Primeira etapa do estudo para intervenções no trânsito de JF começa com reconhecimento de solo
*Colaboração
O estudo de solo para realização das obras para melhorar a fluidez do trânsito de Juiz de Fora começou na manhã desta terça-feira, dia 19, no Centro da cidade. O serviço inicial, feito nos entornos do cruzamento entre a avenida Francisco Bernardino e a rua Benjamin Constant e na esquina desta com a rua Professor Oswaldo Veloso, foi de reconhecimento de solo. O trabalho de sondagem será realizado a partir da próxima quinta-feira, dia 21.
A análise preliminar consiste na abertura de um buraco de aproximadamente um metro e meio de profundidade para verificação das condições do solo e da presença de encanamentos. "Antes de fazer a perfuração, é preciso verificar se há algum obstáculo, como redes de gás, esgoto e água, por exemplo. A partir daí, damos continuidade ao processo de sondagem", explica o encarregado de fundação da empreiteira contratada para o serviço, Sebastião Ferreira Neto.
Para evitar que os estudos interfiram nos encanamentos, o serviço dos funcionários da empresa contratada é acompanhado por trabalhadores da Secretaria de Obras, Cesama, Gasmig e MRS Logística. Após realização da sondagem, as amostras serão enviadas a um laboratório em Belo Horizonte para análise.
Na rua Benjamin Constant, local onde será construído o mergulhão para transpor a linha férrea, serão feitas cinco perfurações de sondagem para análise do solo. Neste primeiro momento do estudo, a sondagem também será feita em dois pontos do Terreirão do Samba, em dois locais da rua Antônio Lagrota e na ponte do Tupynambás. Na segunda etapa, serão cinco perfurações na trincheira da rua São Sebastião, cinco no viaduto do Tupynambás e outros cinco no viaduto do bairro Mariano Procópio. O levantamento deve levar entre 15 e 20 dias.
"Será com base no estudo de solo que a empresa vai elaborar o projeto básico da obra, especificando o tipo de fundação de acordo com as especificidades do terreno. A expectativa é de que esse projeto seja entregue no final de julho", afirma o subsecretário de coordenação de projetos da secretaria de obras, Francisco Cesário.
O processo licitatório para começar as obras deve ser iniciado em agosto. "Como teremos que trabalhar durante o período de chuvas, acredito que o mergulhão deverá levar entre seis e oito meses para ficar pronto", comenta o subsecretário. Os recursos para a intervenção foram garantidos pelo governo do Estado.
Patrícia Rossini é estudante de Comunicação Social da UFJF
Os textos são revisados por Madalena Fernandes
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