Terça-feira, 5 de abril de 2011, atualizada às 18h20

Servidores da PJF aguardam pagamento de adicional após atuação no combate à dengue

Aline Furtado
Repórter

Servidores da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) aguardam um posicionamento do Executivo a respeito do pagamento de adicional referente aos finais de semana trabalhados durante as Batalhas Regionais de Combate à Dengue, nos meses de fevereiro e de março. 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Serviço Público (Sinserpu), Cosme Nogueira, desde a última semana, o sindicato vem recebendo reclamações de servidores que não receberam o valor de R$ 200, referente aos seis finais de semanas trabalhados. "Não são só os agentes comunitários de saúde que estão se queixando, temos motoristas, operadores de máquinas, auxiliares de serviços e guardas municipais nesta situação. Para se ter uma ideia da dimensão, só agentes de saúde são aproximadamente 500."

Além do valor acordado após o decreto que convocou os trabalhadores, Nogueira lembra que, no mês de novembro do ano passado, o prefeito Custódio Mattos reuniu-se com os servidores, comprometendo-se a pagar gratificação no valor de R$ 50 àqueles que se disponibilizassem a trabalhar na ação contra a dengue. "Este valor também não foi pago. É inadmissível que isso ocorra, já que estamos passando por um risco iminente na cidade e os servidores atuaram diretamente no trabalho de prevenção. Quando da convocação, não houve qualquer tipo de burocracia. Por que agora, para pagar, é necessário esperar várias decisões?", reclama o presidente.

Segundo informações da assessoria da Secretaria de Administração e Recursos Humanos (SARH), não existe, ainda, definição de data para que o pagamento seja efetuado. O porta-voz da secretaria esclarece que, como se tratar de gastos extras, foi necessário o envio de um projeto de lei à Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF), o que foi feito na semana passada. O projeto referente ao adicional foi aprovado, pelo Legislativo, na última quarta-feira, dia 30. Com isso, a SARH aguarda que a mensagem retorne ao Executivo, a fim de que o prefeito sancione e o pagamento seja liberado aos trabalhadores.

Nogueira critica a justificativa, afirmando que a campanha de combate à dengue vem sendo programada desde 2010. "É uma falta de respeito e, ao mesmo tempo, um absurdo que esta justificativa esteja sendo usada, já que daria para a Prefeitura ter se programado, com antecedência, para que o pagamento fosse efetuado, sem qualquer tipo de prejuízo aos trabalhadores." O Sinserpu aguardava a marcação de uma reunião entre seus representantes e o titular da SARH para esta quarta-feira, dia 6. Entretanto, a assessoria da secretaria não confirmou a realização do encontro.

Os textos são revisados por Thaísa Hosken


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