Terça-feira, 22 de março de 2011, atualizada às 19h18

Motoristas e cobradores defendem que membros do Sinttro não podem decidir campanha salarial da categoria

Aline Furtado
Repórter

A reunião que deveria ser de acordo entre o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo (Sinttro) e a Associação Profissional das Empresas de Transporte de Passageiros de Juiz de Fora (Astransp), a respeito da campanha salarial 2011 de motoristas e cobradores do transporte público coletivo de Juiz de Fora, foi interrompida, nesta terça-feira, 22 de março, a exemplo do que ocorreu na última segunda-feira, dia 21.

Por entender que o presidente e o tesoureiro do sindicato não têm legitimidade para decidir pela categoria, a classe protocolou um ofício no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), reforçando que há necessidade de marcação de uma assembleia por parte da presidência do sindicato.

"Esperamos que esta assembleia seja marcada para, no máximo, segunda-feira, dia 28. Caso não seja, nós mesmo marcaremos. O que não pode é duas pessoas estarem de acordo com o descumprimento do que já havia sido aprovado pela categoria e acordado com os empresários", defende o vice-presidente do Sinttro, Paulo Avezani.

O impasse foi causado porque a Astransp não incorporou o pagamento de indenização no valor de R$ 77 ao salário dos motoristas, conforme acordo firmado no dia 11 de março. "Estava tudo certo. Queremos o salário dos motoristas igual a R$ 1.214,60 e dos cobradores de R$ 607,20." Além disso, o descumprimento ocorre com relação ao intervalo para alimentação. "Eles continuam alegando que não há pessoal suficiente para a realização do intervalo."

Até o fechamento desta nota, a reportagem do Portal ACESSA.com não havia conseguido contato com o presidente do Sinttro, José Pedro Franco Ribeiro.

Os textos são revisados por Thaísa Hosken


Entre na comunidade de notícias clicando aqui no Portal Acessa.com e saiba de tudo que acontece na Cidade, Região, Brasil e Mundo!