Bomba jogada por estudante fere mulher na região central de JF
Repórter
Uma bomba jogada por um estudante na rua Delfim Moreira, no Centro de Juiz de Fora, feriu uma empresária que passava pelo local, por volta do meio-dia desta quarta-feira, 13 de abril.
Ela estava no carro, juntamente com seu marido e duas filhas, e se machucou quando o airbag do automóvel foi acionado, devido ao impacto causado pela explosão do artefato.
Ao sair da garagem do prédio onde mora, o condutor não percebeu a bomba no asfalto, passando sobre a mesma. Com o atrito, houve o estouro. De acordo com informações da Polícia Militar (PM), a bomba teria sido atirada na rua por um estudante de uma escola da região. O caso foi encaminhado para a Polícia Civil, que prosseguirá com as investigações.
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Combate à violência entre adolescentes e jovens
Na manhã desta quarta-feira, representantes da PM, da Polícia Civil (PC), do Executivo, do Legislativo, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Centro Socieducativo e da Vara da Infância e da Juventude estiveram reunidos, a fim de buscar soluções para o problema de criminalidade e violência entre adolescentes e jovens da cidade.
"Nossa intenção é buscar alternativas, já que os confrontos entre grupos rivais, que vêm ocorrendo na cidade, estão superando o âmbito da segurança pública. É preciso que cada órgão apresente sua proposta, a fim de que as medidas sejam tomadas de forma conjunta e não mais com ações isoladas", reforça o assessor de comunicação da PM, major Sebastião Perpétuo Justino.
De acordo com dados da PM, a região central é a que concentra maior número de ocorrências com envolvimento de jovens, com incidência de roubos, roubos à mão armada e danos. Além disso, regiões como a Norte, a Oeste e a Sul (ver mapas) contabilizam alto índice de ocorrências.
Segundo o major, uma nova reunião será agendada e deverá contar com a presença do Ministério Público (MP) e do Poder Judiciário. "Neste novo encontro, serão apresentadas as sugestões de forma individual, as quais serão analisadas para que sejam adotadas em momento posterior. Há possibilidade, inclusive, de criação de um comitê para tratar a questão."
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