Terça-feira, 17 de abril de 2012, atualizada às 18h29

Moradores reclamam de matagal e má conservação das calçadas no acesso Sul, no Teixeiras

Jorge Júnior
Repórter
matagal

Há mais de um mês os pedestres que passam pelo acesso Sul, no bairro Teixeiras, estão sofrendo com um incômodo: o mato alto e buracos nas calçadas. Segundo a dona de casa Neusa Oliveira, a região é muito utilizada para caminhadas. "Muita gente caminha por lá na parte da manhã. Como no bairro tem um projeto para a população que sofre de hipertensão, o local também é frequentado por idosos, que praticam a atividade física", afirma.

Com a precariedade, Neusa relata que as pessoas estão andando pela via pública. "É um absurdo essa situação, está arriscado até acontecer um acidente." Outro problema, segundo a moradora são os buracos no passeio e a falta de tampas nas bocas de lobo, o que gera preocupação para os cidadãos.

Indignada com a situação, a recepcionista Deborah Cristina Carvalho Aguiar também afirma a existência do problema. "Costumo caminhar pelo local e percebo que é um risco para quem passa por lá. O mato, somado ao lixo que as pessoas jogam na região, fazem com que a gente tenha que passar pela rua, o que é um perigo, já que os carros trafegam em alta velocidade. Além disso, tem o desnível da calçada. Quando não há buraco, há desnível, o que pode causar a queda das pessoas."

Segundo informações da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU), até o momento o departamento não recebeu nenhuma reclamação dos moradores a respeito da irregularidade dos passeios. A assessoria informou que a área é muito utilizada para construção. A SAU vai encaminhar, ainda nesta semana, fiscais para verificarem o estado do local. A partir da averiguação, caso necessário, os proprietários dos imóveis serão intimados para que os reparos sejam feitos. O órgão informa ainda que o dono do terreno tem prazo para fazer o serviço, de acordo com a demanda. Caso os trabalhos não sejam executados, o proprietário poderá ser autuado.

De acordo com o diretor de operações do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb), Paulo Antônio Delgado, como o período do ano é de fertilização do solo, o mato cresce com mais intensidade. "A situação naquela região é suportável, existem áreas da cidade que estão piores", diz. Além disso, Delgado afirma que neste ano foi feita capina na localidade. Segundo o diretor, a previsão é de que, na próxima semana, os serviços sejam iniciados no bairro. "Vamos fazer a capina do início da rua Ibitiguaia, no bairro Santa Luzia, até a avenida Deusdedit Salgado."

Fotos: Neusa Oliveira

Os textos são revisados por Mariana Benicá

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