Polícia Federal encerra a paralisação com doação coletiva de sangue
*Colaboração
Para encerrar a paralisação que durou dois dias, aproximadamente 15 agentes da Polícia Federal fizeram uma passeata silenciosa nesta quarta-feira, 21 de agosto, às 14h30. O grupo saiu da Delegacia do bairro Manoel Honório e seguiu em direção ao Hemominas, onde realizou uma doação coletiva de sangue.
Os agentes estão em greve desde a última terça-feira, 20 de agosto, e relembram a paralisação do ano passado, que durou 71 dias. As duas têm em comum o pedido da criação de uma Lei que dê atribuições legais para o desempenho das atividades.
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Além das atribuições, os policiais também pedem reforço das investigações contra a corrupção política e o acompanhamento psicológico de profissionais. De acordo com o representante sindical, Robson Carneiro da Silva, 30% dos policiais do departamento já teve algum problema de saúde mental decorrente de seus trabalhos. "Não temos nenhum acompanhamento. Se alguém tem problemas por causa do trabalho, deve tirar o dinheiro de seu próprio bolso para pagar." Robson também destaca o dano que isso representa para os agentes e para a sociedade. "Só no ano passado 105 profissionais foram embora por vontade própria. Isso representa R$ 21 milhões de perda de investimentos. Nossa luta não é por salários, e sim por qualidade de vida", afirma o representante.
Questionado sobre a doação de sangue como parte do protesto, Silva diz que a intenção é demonstrar para a sociedade o ato voluntário e humano de doar sangue. "Não doamos para a polícia, e sim para as pessoas", encerra o policial.
*Laura Lewer é estudante do 6º período de Jornalismo do CES/JF
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