Polícia Federal apreende 50 quilos de crack em Juiz de Fora

A droga foi encontrada em fundo falso de veículo durante uma blitz, no bairro Igrejinha

A Operação Invasão VII, da Polícia Federal (PF) apreendeu, na manhã do último domingo, 29 de setembro, aproximadamente 50 quilos de crack no fundo falso de um veículo durante uma blitz realizada no bairro Igrejinha, na BR-267. A droga está avaliada em R$ 1 milhão. O motorista, um taxista de Juiz de Fora, de 37 anos, e um paulista de Jundiaí, de 34, foram presos por tráfico e encaminhados ao Ceresp após explicações.

De acordo com o delegado da PF, Cláudio Dornelas, essa foi a maior apreensão de crack já efetuada na cidade. "Nunca na história se apreendeu tanto crack em Juiz de Fora. A droga estava destinada para a região da Vila Ideal e Vila Olavo Costa. Os suspeitos afirmaram que pretendiam controlar as bocas de fumo dos locais", afirma.

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O carro utilizado para transporte continha um fundo falso no porta-malas que só poderia ser acionado através de um dispositivo eletrônico, semelhante a um alarme. "É um carro que é preparado para o crime. O traficante da ecônomia do crime não utiliza armas. Ele se disfarça perante a sociedade e leva uma vida como uma pessoa comum, exceto por esse detalhe. A polícia não sabia que eles transportavam drogas, a apreensão só ocorreu por conta do trabalho feito pelos agentes."

O delegado, no entanto, está preocupado com a concentração de presos por tráfico na cidade. Só com a Operação Invasão, já são 13. "Vou pedir ao juiz a transferência destas pessoas para outras praças. Com muitas pessoas presas pelo mesmo motivo, tememos que se forme uma nova quadrilha dentro do Ceresp", conta.

Operação Invasão

Ao todo, o trabalho feito pela Polícia Federal durante as operações já apreendeu 1,2 tolenada de maconha, 160 quilos de cocaína e crack, nove veículos, um imóvel e foi aberto um inquérito policial. Além disso, dez dos 13 presos não são de Juiz de Fora. "Temos uma preocupação grande pois Juiz de Fora é uma cidade estratégica para distribuição da droga. Estamos em uma posição geográfica que é perto dos principais centros comerciais do país", diz o delegado.

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