Operação Invasão X apreende mais de 120 quilos de cocaína e R$ 2 mil
*Colaboração
A Operação Invasão, realizada desde agosto de 2013 pela Polícia Federal, teve mais duas apreensões de cocaína entre os dias 19 e 24 de janeiro deste ano, na sua décima investida, realizada em parceria com as Polícias Militar e Rodoviária. As duas cargas de droga totalizam 122,5 kg, além de R$ 2 mil em dinheiro. Os tabletes estavam marcados com um símbolo de um jóquei montado em um cavalo e pulando um obstáculo.
De acordo com o chefe da Delegacia da PF em Juiz de Fora, Cláudio Dornelas, a primeira apreensão foi realizada no dia 19 de janeiro, na BR-040, na divisa com o Rio de Janeiro. O veículo que levava 51kg da droga, uma Kombi com placa de São Bernardo do Campo (SP), escondia o conteúdo embaixo do assoalho, que se movia por meio de um dispositivo. A segunda investida, que apreendeu 71,5kg de cocaína e R$ 2 mil foi realizada na BR-267, na entrada de Lima Duarte (MG). Um Fiat Strada guardava o conteúdo escondido no assoalho. As duas pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas regional e encaminhadas para o Ceresp. As investigações continuam para saber se elas têm alguma ligação entre si. Segundo Dornellas, uma delas afirmou que iria armazenar a droga em um apartamento da Zona Sul e a outra falou que a droga vinha do Sul do Estado.
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Objetivos
Segundo Dornellas, as ações da operação têm o objetivo de fazer com que as drogas não venham para Juiz de Fora e cheguem às bocas de fumo. Apesar do resultado da operação, que já apreendeu quase 500kg de cocaína, mais de uma tonelada de maconha e prendeu 25 pessoas, o chefe da delegacia afirma que o total é apenas "a ponta do iceberg". No entanto, afirma que esta fase da operação foi "a maior investida em cima do tráfico nos últimos dois anos" e serviu para identificar rotas, criar um mapeamento do tráfico e estudar o modo de trabalho dos traficantes.
Para o tenente coronel Moisés Ricardo Pinto, as duas rotas usadas pelos traficantes da última apreensão, a BR-040 e BR-267, viraram um corredor que facilita a identificação dos envolvidos no tráfico de drogas. Ainda segundo ele, os veículos usados com mais frequência para o transporte são pick-ups novas e regularizadas.
*Laura Lewer é estudante do 7º período de Jornalismo do CES/JF
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