Internautas convocam Isoporzaço contra altos preços da cerveja em JF

Reclamar do constante aumento do preço das cervejas já não basta para os organizadores do Isoporzaço JF, evento marcado para esta sexta-feira, 31 de janeiro, às 20h, no Alto dos Passos, um dos locais com alta concentração de bares em Juiz de Fora.

A ideia, originada do Rio de Janeiro, consiste em levar um isopor cheio de cerveja e gelo, se aglomerar junto aos amigos na rua, e beber. E mais, com a medida, os limites de mesa são inexistentes, ficando mais fácil a aproximação com outras pessoas.

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Os estudantes André Luiz Novelino e Cesare Mourão são os idealizadores do primeiro Isoporzaço em Juiz de Fora. Segundo André, a ideia é fazer um protesto pacífico. "Achamos a proposta interessante. É uma maneira inteligente de protestar contra os preços abusivos que são cobrados nos bares de Juiz de Fora. A ideia não é fazer bagunça, é socializar bebendo e pagando pouco", explica.

Embora o evento criado no Facebook tenha a confirmação de mais de mil pessoas em solo carioca, Novelino diz que não espera um número muito grande de pessoas na cidade, que já têm mais de 70 confirmações. "Criamos o evento não com intuito de fazer uma mobilização muito grande. Se conseguirmos juntar meia dúzia de amigos para tomar uma gelada e bater um papo, já vai ser bom demais. O resultado é sempre se divertir, no bar, na calçada, na rua ou em casa! Onde tiver cerveja gelada, estaremos lá!", garante.

O Portal ACESSA.com conversou com alguns proprietários de bares da região e nenhum deles se mostrou preocupado com uma queda no movimento ou com o protesto. O dono de um bar na rua Dom Viçoso explica: "o preço da cerveja é alto sim. Nosso aluguel é alto, nossos funcionários trabalham no período noturno e recebem mais. Além disso, o preço da cerveja vendida para a região, não sei porque, também é mais caro. Infelizmente, quem paga é o consumidor", afirma. No entanto, a queda no movimento não é temida pelo proprietário. "Acredito ser um movimento de estudantes. E essa é uma fatia mínima do público que frequenta o nosso estabelecimento", pontua.

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