Moradores denunciam existência de criadouros do Aedes aegypti em bairros de Juiz de Fora
Moradores de diferentes regiões de Juiz de Fora enviaram denúncias de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti para a ACESSA.com nesta semana. A mais recente foi de um prédio, aparentemente, abandono na rua Dom Lasagna, no bairro Morro da Glória, em frente ao Colégio Santa Catarina. A enfermeira Amanda Ferreira de Araújo reclama que a residência possuí uma caixa d'água destampada e muito mato no quintal.
Na rua Francisco Gonçalves Mariano, em frente ao número 10, no bairro Bela Aurora, outra moradora denuncia o acumulo de lixo e água empoçada em um imóvel abandonado, em que funcionava o antigo posto policial da região. Ela relata que sua mãe e outros vizinhos já tiveram dengue e que a Prefeitura fez a manutenção do terreno no ano passado, mas como o local não está cercado, as pessoas acabam jogando lixo e entulho no espaço.
A terceira denúncia de criadouro do mosquito é em uma fábrica de sebo desativada há mais de quatro meses, na avenida Francisco Álvares de Assis, n° 451, no Retiro. A internauta conta que os tanques destampados com água estão cheios de larva e está preocupada com a situação, visto que em sua casa que fica ao lado na fábrica mora um idoso, 80 anos, e outras três crianças.
Já no bairro Santa Terezinha, Larissa Neves, que é auxiliar administrativa, denuncia um estabelecimento de mármore e granito que fica na rua Alencar Tristão, n° 455, onde possuem três caixas d'água destampadas. "Os moradores já ligaram para os proprietários reclamando e pedindo providências, mas nada foi feito até o momento".
Trabalhos da PJF
Os trabalhos de limpeza em imóveis abandonados ou com o proprietário ausente continuaram nesta quarta-feira, 2 de março, pelas equipes das Secretarias de Atividades Urbanas, Saúde, do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb) e da Guarda Municipal nos bairros Santa Cecília e Alto dos Passos.
O primeiro imóvel visitado fica na rua Rodrigo Lemos de Paula, 86, Santa Cecília, e no local foram retirados materiais que poderiam servir de criadouro do mosquito. Agentes da Zoonoses coletaram larvas que serão encaminhadas para análise em laboratório. Os resíduos ocuparam meio caminhão do Demlurb. Já na rua Barão de São Marcelino, 573, foram encontradas larvas em um vaso sanitário, que também serão encaminhadas para análise. O proprietário será intimado a realizar limpeza geral do imóvel, bem como a manutenção do telhado.
As ações continuam nesta semana com base na Medida Provisória 712, que dispõe que, "na situação de iminente perigo à saúde pública pela presença do mosquito transmissor do vírus da dengue, do vírus chikungunya e do zika vírus, a autoridade máxima do Sistema Único de Saúde de âmbito federal, estadual, distrital e municipal fica autorizada a determinar e executar as medidas necessárias ao controle das doenças causadas pelos referidos vírus, nos termos da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, e demais normas aplicáveis".
A assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde informa que todas as denúncias serão encaminhadas para a coordenação de equipes de endemia e serão atendidas dentro do cronograma da semana. O órgão completa que os trabalhos de visitas e fumacês estão com atividades todos os dias, inclusive final de semana e que a região Central também terá cobertura dos carros de Fumacê e ações de combate do foco do mosquito.
As denúncias de possíveis criadouros podem ser feitos pelo 3690-7290, e-mail: saude@pjf.mg.gov.br, através do aplicativo colab.re ou pelo facebook/JuizDeForaPJF.
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