Documentário Ibitipoca - Droba pra lá será lançado em DVD

Longa-metragem que conta a vida cotidiana dos moradores da Serra de Ibitipoca já foi apresentado em mais de 30 salas de cinema de todo o país

Andréa Moreira
Repórter
20/3/2013
Ibitipoca - Droba pra lá

Depois de percorrer mais de 30 salas de cinemas do Sul ao Norte do país, emocionando mais de quatro mil espectadores, o longa-metragem Ibitipoca - Droba pra lá, do cineasta juiz-forano Felipe Scaldini, será lançado nesta quinta-feira, 21 de março, em DVD. O filme conta a história e os hábitos do autêntico povo que vive nas montanhas de Minas Gerais, mais precisamente na Serra de Ibitipoca, localizada no município de Lima Duarte. "Estou muito ansioso e feliz com o lançamento do DVD, afinal, este é mais um passo do nosso trabalho."

O lançamento será feito no Café Muzik, localizado na rua Espírito Santo 1081, Centro, a partir das 21h30. O ingresso custa R$ 10, mas para as pessoas que também quiserem adquirir o DVD, o preço é R$ 15. "Primeiro, iremos exibir o documentário e, em seguida, haverá uma apresentação musical", destaca Scaldini.

O show musical será comandado pelo sexteto instrumental Taruíra, composto por Breno Morais (sax soprano e flauta), Carlos Watkins (sax tenor), Guto Menezes (cavaquinho e viola caipira), José Roberto Leão (violão de sete cordas), Leandro Mattos (pandeiro) e Yuri Garrido (bateria). O grupo de Petrópolis tem o repertório formado por samba, bossa nova, choro e outros ritmos latinos, com uma pitada de jazz.

A segunda etapa do lançamento de Droba pra lá,  em DVD, será nas terras onde foi gravado o documentário, neste sábado, 23, também com show do grupo Taruíra. O evento acontece no Shopping Ibitipoca, às 21h, e tem entrada gratuita.

Da serra às telas

Com sucesso de público e crítica, o filme Ibitipoca - Droba pra lá retrata a simplicidade dos moradores mais antigos que vivem na Serra de Ibitipoca, localizada na cidade de Lima Duarte. O documentário, produzido entre outubro de 2010 e janeiro de 2011, participou do Festival de Cinema de Paulínia, no Estado de São Paulo, e do Festival Primeiro Plano, de Juiz de Fora. Além disso, o longa-metragem, de 71 minutos, percorreu várias capitais do país, como Belo Horizonte (MG) e São Luiz (MA). "Participei de alguns lançamentos e pude comprovar, em cada apresentação, que conseguimos transmitir a nossa mensagem. As pessoas me falaram que, por meio da tela, conseguiam entender a realidade do nosso povo. Era exatamente isso que queríamos, apresentar a vida do povo simples de Minas", destaca Scaldini.

Realidade esta que atingiu não só os amantes da sétima arte, mas também os críticos, como revela o diretor. "Tivemos várias críticas positivas devido à qualidade estética do documentário. Afinal, não queríamos apenas mostrar as imagens, mas mostrá-las, sim, como algo poético. Os críticos conseguiram ver, por meio das cerca de 30 entrevistas que fizemos com os moradores do local, a realidade de cada um."

Apesar da consagração que o documentário conseguiu, o cineasta revela que a maior emoção que ele sentiu foi no pequeno vilarejo de Conceição de Ibitipoca. "Reunimos, por duas vezes, as pessoas do local, sendo que, muitas estavam dentro do documentário. Olhar para aquelas pessoas e ver a emoção em cada rosto e, principalmente, o orgulho de ver a sua história, a sua identidade retratada naquela tela, foi a consagração para mim", afirma Scaldini.

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