Trabalho volunt?rio leva arte para institui?es Grupo Arte leva trabalhos, como dobraduras de papel, m?gica, teatro fantoche, leitura de hist?rias, para institui?es da cidade h? sete anos


Daniele Gruppi
Rep?rter
16/07/2008

Joana de ?ngelis ? a institui??o escolhida para receber, em julho de 2008, a visita do Grupo Arte. Formado por uma equipe de volunt?rios, o grupo leva trabalhos com dobraduras de papel, m?gica, teatro, fantoche, leitura de est?rias infantis, de mensagens e m?sicas.

Fundado em 2001, ano em que a Campanha da Fraternidade homenageou o volunt?rio, o Grupo Arte sempre se re?ne em car?ter informal com a proposta de desenvolver trabalhos filantr?picos e art?sticos em abrigos de Juiz de Fora.

Segundo a coordenadora do Grupo Marize Freesz, muitas pessoas queriam fazer o trabalho volunt?rio, mas n?o sabiam como e por isso criou o Grupo. Inicialmente, o Grupo contava com 12 volunt?rios e agora j? s?o 20. "Agora, os conhecidos dos integrantes ficam sabendo e nos procuram para participar tamb?m".

Os encontros acontecem uma vez por m?s, aos domingos. "Escolhemos institui?es que recebem visitas no dia. Ligo e marco com a respons?vel. Reunimo-nos antes e depois vamos para o abrigo. Levamos um lanche, doa?es de roupas e mantimentos". O Grupo Arte n?o faz cobran?as em rela??o ? idade, religi?o, contribui??o material ou financeira. Pede s? que o volunt?rio tenha o desejo de conhecer e ajudar as pessoas.

Imagem de uma a??o social Neste inverno, Marize est? organizando uma campanha solid?ria com o intuito de doar sapatos, tocas, luvas e cachec?is. Ela tamb?m desenvolve uma nova proposta, que ? a de realizar din?micas de grupo. "Procuro uma melhor forma de interagir. Nem sempre consigo, mas para saber se vai dar certo, preciso tentar". Para ela, o prazer com que os assistidos demonstram em estar com o Grupo recompensa o trabalho.

"A a??o social faz bem para a gente ser mais feliz, saud?vel e tamb?m para ter mais amigos. Cada novo volunt?rio ? um novo amigo". O Grupo Arte, al?m de levar manifesta?es art?sticas para os abrigos, carrega no nome quatro palavras importantes e que caracterizam o projeto: Amor, Respeito, Trabalho e Esperan?a.

Imagem de uma a??o social Marize e outros colegas que abra?aram a causa j? visitaram o Abrigo Santa Helena, Funda??o Jo?o de Freitas, Associa??o dos Cegos, Ceprom, Gedae, Hospital S?o Camilo de L?lis, dentre outras. Ela revela que j? est? ficando conhecida dos assistidos, assim como os amigos .

Os volunt?rios carregam muitas hist?rias desses encontros. Marize conta algumas no livro "O outro lado", lan?ado em 2007. Atrav?s do pseud?nimo Aur?lia, ela mostra o outro lado das pessoas na ocasi?o de sua estada no hospital, onde se tratou por sete dias quando descobriu ser portadora de esclerose m?ltipla e tamb?m nos abrigos da cidade de Juiz de Fora, tendo contato com um mundo que muitos n?o conhecem.

"Trata-se de uma obra filos?fica. Fiz por intui??o. Nele chamo as pessoas para o trabalho volunt?rio". A renda arrecadada com o livro ? destinada para a Associa??o de Amigos e Portadores de esclerose M?ltipla de Juiz de Fora (AAPEM), onde tamb?m realiza a?es solid?rias.

Imagem de uma a??o social Numa passagem do livro ela fala que um diretor de uma institui??o diz que um em cada cem assistidos se recupera e por causa deste um, pelos cem deve-se lutar. Escreve ainda: "Somos um entre muitos grupos, todos fazendo a sua parte, e todos juntos tentamos alcan?ar um objetivo maior".

Marize, al?m de coordenar as atividades do Grupo Arte, trabalha como farmac?utica e Bioqu?mica. Atualmente, se dedica a mais uma publica??o que deve ser lan?ada no pr?ximo ano. ? tamb?m autora do livro Farm?cia Culin?ria.


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