Morre aos 57 anos Nelma Fróes, jornalista e pró-reitora adjunta da UFJF
*Colaboração
A pró-reitora adjunta de Cultura da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Nelma Fróes, morreu por volta das 12h do último domingo, 27 de maio, no Hospital Albert Sabin, vítima de um infarto. Nelma era jornalista e professora da Faculdade de Comunicação Social da universidade. O enterro foi realizado às 11h desta segunda-feira, 28, no cemitério Parque da Saudade.
O jornalista e professor da Faculdade de Comunicação, Márcio Guerra, declarou em seu perfil numa rede social sua amizade com a professora e lamentou a perda. "Nelma sempre teve um temperamento forte, mas sempre foi de um talento grandioso. Uma amiga de verdade, que vai fazer falta para o jornalismo, para a Comunicação e para quem a amava e a entendia como eu." No mesmo espaço, o técnico de áudio e vídeo da Universidade, Gilmar David, também comentou sobre o ocorrido. "Convivi vários anos com essa pessoa. Eu a considerava como minha amiga, mas infelizmente partiu, não nos permitindo uma despedida."
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Ainda por meio de rede social, a assessora de imprensa e ex-aluna da Faculdade, Marilene Rachel, comentou a morte da professora. "A dor da partida é sempre muito forte. Mas Nelma é um daqueles cometas inesquecíveis que passam pela vida da gente, marcando nossa lembrança. Faz parte de nós, à medida que assimilamos aquilo que ela nos ensinou. Nelma, única: só tenho a agradecer pela oportunidade de tê-la conhecido."
Carreira
Nelma Sandra Gonçalves Fróes era formada em Comunicação Social pela UFJF. Tornou-se mestra em Teoria da Literatura pela Faculdade de Letras da UFJF e doutora em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ela integrou o quadro da UFJF desde 1983, quando ingressou como docente na Faculdade de Comunicação Social. Ocupou recentemente a diretoria da Editora da UFJF. Chefiou, ainda, o Departamento de Jornalismo da UFJF, foi coordenadora do Núcleo de Pós-Graduação na mesma unidade, atuou como coordenadora do Projeto Jornalismo On-Line e coordenou o Curso de Especialização Mídia e Deficiência. Entre 1990 e 1994 chefiou a assessoria de comunicação da UFJF, durante a gestão do reitor José Passini.
Nelma foi ainda atriz do Grupo Divulgação em 1968 na peça Bodas de Sangue e participou de peças da companhia até 1975. Ela era pesquisadora de novas tecnologias e integrou as equipes dos jornais Diário Mercantil e Tribuna de Minas. Ela era casada com o médico Angelo Atala, chefe do serviço de Hematologia do Hospital Universitário. A Administração Superior da UFJF decretou luto oficial por três dias pela morte da professora.
*Nathália Carvalho é estudante do 8º período de Comunicação Social da UFJF
Os textos são revisados por Mariana Benicá
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