A seleção que todos esperávamos
Muitos me perguntaram durante a semana passada, principalmente após as seleções brasileira e espanhola garantirem vaga na grande final da Copa das Confederações, quem era o meu favorito. Respondia com todas as letras que nós tínhamos time pra ganhar dos atuais campeões do mundo, mas que seria apertado.
Ontem, 30 de junho, aplicamos um sonoro 3 a 0 nos espanhóis com um Maracanã lotado e cheio de patriotismo, cantando o hino à plenos pulmões e mesmo sem música. Diferente de outros tempos, o torcedor brasileiro "abraçou" os jogadores que, enfim, representam nosso país com dignidade. Se antes de Felipão tínhamos jogadores desmotivados à jogar pela amarelinha, o cenário mudou totalmente. O Brasil venceu a Copa das Confederações com soberba. Venceu suas 5 partidas (três contra campeões mundiais), teve o artilheiro e o craque da competição. Vitória com V maiúsculo!
E por falar em craque, o que joga esse Neymar não é brincadeira. Todos aqueles que ainda tinham algum receio ou dúvida sobre seu futebol, perderam após estes jogos. Só um cego não vê que o craque é uma realidade e está em constante ascensão no cenário do futebol mundial.
E quem vê apenas o placar da partida, acha que foi fácil. Não foi. O gol no início, antes mesmo dos dois minutos, desarmou qualquer esquema que os espanhóis tinham preparado para o jogo. David Luiz cortou uma bola em cima da linha quando vencíamos apenas por 1 a 0. Júlio César fez aos menos duas defesaças em chutes de David Villa e Sérgio Ramos chutou um pênalti pra fora. Ainda acha que foi fácil?
O mérito da vitória fica dividido entre torcida, jogadores e comissão técnica. É evidente que temos que melhorar para enfrentar uma Copa do Mundo, competição de maior importância e pressão no cenário mundial. Ano que vem, podemos enfrentar a toda poderosa Alemanha ou mesmo a Argentina de Messi. Temos um ano de mais preparação para a competição, mas hoje, podemos dizer algo que era inimaginável alguns meses atrás: temos um time.
Terceiro lugar
A Itália ficou com o terceiro lugar da competição e muito se deve ao excelente goleiro Buffon. O experiente arqueiro da Juventus foi o grande personagem da partida, ao defender três cobranças na decisão por pênaltis após o empate por 2 a 2 com o Uruguai no tempo regulamentar e na prorrogação.
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Lucas Soares é natural de Juiz de Fora, é jornalista formado pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora em dezembro de 2012 e apaixonado por futebol. Atualmente, é aluno de pós-graduação em Jornalismo Multiplataforma na Universidade Federal de Juiz de Fora, Diretor de Mídias Sociais da Agência Ethos e Editor-chefe do blog Flamengo em Foco. Já atuou em veículos impressos da cidade e como assessor de imprensa na PJF e na Câmara Municipal
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