Tudo que começa mal, termina....
Caros (as) amigos (as), é com esse velho ditado popular que começo o "Papo Reto" de hoje. Ele serve para vários momentos da nossa vida, mas, em especial, ele se enquadra nesse início de ano do Tupi.
Nesse último final de semana, o alvinegro foi até Patos de Minas e foi derrotado pela URT por 2 a 1. Um resultado normal, vide que o mandante vem fazendo uma belíssima campanha no Mineiro, e com a vitória, figura entre os quatro primeiros do campeonato.
Com o revés, o Galo entra na zona de rebaixamento, faltando duas rodadas para o término do Estadual. Nesse momento, os torcedores estão furiosos, a imprensa fazendo cálculos e projeções para essa reta final, e a diretoria tenta blindar os jogadores após mais um fracasso. A pergunta que todos fazem nesse momento é a mesma: há salvação?
Para o Mineiro, sim. O time pode ser bem limitado, mas há piores. Só não pode bobear dentro de campo, agora é hora de colocar o "coração na ponta da chuteira" e partir pro abraço. São duas partidas difíceis, contra o Tricordiano fora, e a Caldense, em Juiz de Fora. Não vou aqui ficar fazendo contas de quem tem que perder, empatar, ou ganhar para o Tupi se safar. O momento não é esse. Os jogadores têm que colocar na cabeça que fazem parte de um clube de Série B de Campeonato Brasileiro, e precisam entrar em campo como tal. Nesse momento, faço um apelo aos torcedores: não é hora de colocar mais pressão em Santa Terezinha. Nada de protestos, gritos de ordem ou xingamentos na porta do CT ou em qualquer lugar que o time vá treinar. Isso mais atrapalha do que ajuda. O momento é complicado, mas é hora de apoiar, por mais difícil que seja.
Se pensarmos em Campeonato Brasileiro, aí as coisas complicam. Sinceramente, prefiro nem pensar nisso agora, por que está claro que uma reformulação tem que ser feita. Só que isso me remete a quando alguns jogadores renovaram e outros foram contratados. Desde aquele momento, fiz críticas sobre o planejamento do clube. Claramente há uma base, jogadores como Glaysson, Osmar, Sidimar, Jataí e Kiss, vão permanecer para a Série B. Os outros, vão puxar a barca de Santa Terezinha. Agora, eu fico pensando. Os salários desses jogadores que vão embora não devem ser baixos. A diretoria gastou uma grana com os vencimentos de cada um. Será que não era melhor pegar esse dinheiro e investir em jogadores com potencial o ano inteiro? Vamos pensar a imagem do Tupi. O time vai disputar a Série B do Brasileiro. Qual jogador não quer essa visibilidade? Basta apresentar para ele um projeto bem definido, mostrando as metas e ambições do clube para a temporada. Se a diretoria tem um respaldo e o nome da instituição não está "sujo na praça", não tem dinheiro de futebol paulista ou nordestino que levem o jogador. A estabilidade que o alvinegro pode trazer é muito maior do que essas aventuras ao redor do Brasil.
Para tentar acalmar os ânimos, o tão sonhado Diretor Executivo de Futebol foi anunciado. Trata-se de Gustavo Mendes, que já teve passagens por Fluminense, Avaí, Náutico, ABC e Macaé, onde se destacou, conquistando o título da Série C em 2014. Desejo a ele um bom trabalho, e que saiba mapear bons jogadores para o restante da temporada. Porque está claro que ele tem nas mãos, uma "herança maldita" do seu antecessor. Cabe à diretoria e ao jogadores, completarem o ditado. Será que tudo que começa mal, realmente termina mal?
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Matheus Brum nascido e criado em Juiz de Fora, jornalista em formação pela Universidade Federal de Juiz de Fora, e desde criança, apaixonado pelo Flamengo e por esportes. Já foi estagiário na Rádio CBN Juiz de Fora. Atualmente é escritor do blog "Entre Ternos e Chuteiras"; colaborador da Web Rádio Nac, apresentando uma coluna de opinião diariamente; editor e apresentador do programa Mosaico, que vai ao ar semanalmente na TVE, canal 12, e é membro da Acesso Comunicação Júnior, Empresa Júnior da Faculdade de Comunicação da UFJF, trabalhando no Departamento de Projetos e no núcleo de Jornalismo.
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