Roberto Monti Roberto Monti 7/12/2012

O planejamento para 2013 está pronto?

GráficoManchetes dos principais jornais do país divulgaram no último dia 5: "Produção global é a mais baixa desde 2009"; "Espanha indica que pode não cumprir meta de déficit no fim do ano"; "Delfim Netto considera PIB do terceiro trimestre ‘uma tragédia’"; "Brasil tem melhor posição em ranking de corrupção entre os Brics"; "Dólar cai e volta a ser negociado a R$ 2,10"; "Bolsa abre em alta"; "Estrangeiros são 10% dos candidatos a empregos 'top' no país"; "Construção: Confiança recua 3,1% entre setembro e novembro"; "Preços de commodities sobem 0,68% em novembro"... E outras mais.

Após ler estas notícias, é necessário rever o planejamento para o próximo ano, que sofreu com o surgimento de novos fatos e a crise no mercado europeu, ocasionando incertezas no mercado. Seja qual for o seu porte, as empresas brasileiras enfrentam os problemas da globalização, falta de infraestrutura e de investimentos do setor público e milhares de mensagens bombardeando a mente do consumidor. Uma das formas da empresa alcançar a competitividade é conseguir maiores receitas, outra é a liderança em custos, ou seja, gerar lucros. Estas ações somente terão efeito se suportadas por outras atividades, que são: a logística interna, produção, logística externa, marketing, vendas e serviço ao cliente com o aproveitamento das atividades de apoio, que são a infraestrutura interna, a gestão de pessoas, recursos de tecnologia e métodos de compra.

As regras do varejo estão mudando drasticamente. Com o desenvolvimento de novas tecnologias para comunicação bidirecional, os consumidores podem obter informações sobre os varejistas e seus produtos muito mais facilmente do que antes. Armados com o conhecimento adquirido das mais variadas fontes, eles estão gastando seu dinheiro em produtos e serviços que realmente trazem valor, e esses consumidores também definem como querem interagir com o varejista. Planejar significa definir objetivos ou metas para o desempenho da organização no futuro e decidir sobre as tarefas, as ações e o uso dos recursos necessários para a sua realização.

Como fazer para conhecer melhor seus concorrentes, prevendo e antecipando seus passos, como forma de planejar, estrategicamente, conquistando maior fatia de mercado?

Uma coisa é certa: as oportunidades estão no mercado. Inovar é também servir, ou seja, adequar o composto mercadológico de nossa empresa. A solução do problema que desejamos resolver é que muitas vezes nos dará a diferenciação competitiva. Ao analisarmos as necessidades de um planejamento estratégico é essencial levar em conta as informações socioeconômicas de seu público-alvo para adequar o seu planejamento dentro destas necessidades.

Ter um produto diferente, inovador, não basta para assegurar o eterno sucesso e a perenidade de sua empresa. É necessário avançar com os pés no chão e dentro da realidade na qual a sua empresa está atuando. A prudência e a administração profissional recomendam que se desenvolva um plano de marketing que possa dirigir os esforços da empresa – financeiros, mercadológicos, de pessoal e de produção – de forma racional e que possa alcançar os objetivos propostos.

Executivo/Empresário: analise seu planejamento para 2013 e veja o que deve ser mudado para enfrentar e superar as mudanças do mercado.



Roberto Monti é consultor de Marketing. Co-autor do livro (IN)Fidelidade, Uma Questão de Qualidade Clientes Sonham, Empresas Concretizam. Editora Virgo - São Paulo, 09/2000.

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