JF cria 665 empregos em abril, mas saldo entre postos abertos e fechados fica abaixo do índice atingido pelo estado e pelo país
Com 7.189 empregos criados e 6.524 fechados, Juiz de Fora teve uma variação de 0,47%. Índice é inferior ao nacional, com 0,49%. Minas teve um aumento de 0,56%
Repórter
22/05/2013
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), referentes ao mês de abril, divulgados pelo Ministério do Trabalho (MT), apontaram que Juiz de Fora criou 665 novos empregos com carteira assinada. Ao todo, foram 7.189 novos empregos, com 6.524 fechados. O setor que mais abriu postos de trabalho foi o de Serviço, com um saldo positivo de 415.
O comércio, que vinha apresentando mais demissões que contratações nos últimos meses, reagiu. 1.936 pessoas foram admitidas, contra 1.771 que perderam seu emprego. A soma dos quatro primeiros meses do ano, no entanto, se mantém no vermelho: são 719 empregos a menos no comércio desde janeiro de 2013. Entretanto, essa tendência de diminuição de empregos no comércio desde o início de 2013 pôde ser verificada também nos índices estaduais e nacionais.
Mesmo com resultados positivos, com mais empregos criados que perdidos, e um saldo de 0,47% em abril, Juiz de Fora apresentou números inferiores aos obtidos pelo estado de Minas e no Brasil, de modo geral. No mês, em MG, foram criados 221.347 novos empregos, contra 197.824 extintos, o que representa 0,56% de aumento. Em todo o país, o MT contabilizou um saldo de 0,49%, com a criação de 1.938.169 novos empregos com carteira assinada no mês e o fechamento de 1.741.256 postos de trabalho.
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Juiz de Fora segue com números positivos em 2013
Desde janeiro de 2013, Juiz de Fora acumula um saldo positivo de 1.744 novos empregos: foram 27.956 admissões e 26.212 demissões, o que representa uma variação de 1,25%. O setor que mais empregou em 2013 foi o de Serviços, com 1.491 novas vagas. Em seguida vem a Construção Civil, com 517, e Indústria de Transformação, com 497. Apenas os setores de Comércio e Agropecuária permanecem negativos.
Mesmo sob este prisma positivo, considerando os quatro primeiros meses do ano, a cidade segue apresentando números inferiores aos nacionais e estaduais: enquanto o número de empregos na cidade cresceu 1,25%, o Brasil tem, desde janeiro, 1,39% de crescimento, enquanto o estado apresenta números ainda maiores, com um aumento de 1,65%.
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