Aumenta a procura por galões de água em Juiz de Fora

O forte calor, somado com a falta de chuvas volumosas nas principais represas responsáveis por abastecer as regiões metropolitanas no Brasil tem levado à uma preocupação maior dos juiz-foranos. As distribuidoras de água na cidade já enfrentam dificuldade para encontrar o produto e a demanda cresce com o passar dos dias. Na última quinta-feira, 29 de janeiro, o prefeito Bruno Siqueira confirmou que a cidade continua com o sistema de rodízio no abastecimento aos bairros.

O gerente de um estabelecimento no bairro Vitorino Braga, Jorge Reis, explica que, naturalmente, as vendas alavancam mais no verão. "Como fez bastante calor nesses últimos dois meses, as vendas aumentaram consideravelmente, cerca de 20%", explica. Em uma distribuidora no bairro Benfica os números são ainda mais expressivos. Segundo a proprietária Bianca Cunha, as vendas dispararam recentemente. "Geralmente, no verão aumenta mesmo o volume de vendas, eu acho que uns 50%", diz. 

Com a procura, as distribuidoras chegam a demorar a entregar os produtos. "Está bem mais difícil. Tem algumas que só atendem com hora marcada", conta Jorge. Já para Bianca, algumas garrafas chegam a faltar. "Dificulta um pouco nosso trabalho. Não entrega com tanta frequência, às vezes falta um tipo de garrafa e não tem todos os tamanhos", comenta a proprietária.

Jorge, que mantém anotados quantos galões vende diariamente, revela que chegou a vender 154 em um dia no período em que a seca estava maior. Hoje, o número ainda é alto, cerca de 120 por dia, uma venda considerada alta. "Temos clientes comprando uma quantidade maior para deixar de reserva, com medo de faltar. Na Cidade Alta, tem gente que compra galão pra lavar louça, roupa, principalmente clientes do Borboleta e São Pedro", revela. O preço médio do galão de água em Juiz de Fora, para recarga, é de R$ 10.

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