Bruno anuncia que irá cortar comissionados e terceirizados para economizar
Em uma coletiva à imprensa realizada na tarde da última terça-feira, 9 de junho, o prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira (PMDB), anunciou que a crise econômica pela qual o Brasil vive afetou as contas do município. Com déficit de R$ 30 milhões no orçamento, haverá demissão de servidores comissionados, diminuição do número de terceirizados e avaliações de contratos com empresas prestadoras de serviços, além de remanejamento de pessoal, no intuito de não afetar o funcionamento dos setores.
As novas medidas adotadas pelo prefeito visam a contenção de despesas. Segundo Bruno, ao longo de 2015, mais de 150 terceirizados da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) deixaram o cargo, atingindo de forma direta os setores de infraestrutura. Ainda como efeito da crise, os comissionados que vão permanecer no cargo, não terão aumento salarial.
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Durante a coletiva, o prefeito destacou que "os repasses estaduais para o município passaram a sofrer queda a partir de julho de 2014, o que levou o Executivo a adotar medidas de contenção de gastos". Em fevereiro deste ano foi assinado o Decreto n° 12.259, que define medidas de limitação de empenho e movimentação financeira na PJF. Bruno afirmou que a "maior preocupação no momento é manter o pagamento de pessoal em dia, como está sendo feito desde o início da administração".
Estiveram presentes na entrevista os representantes do Comitê Gestor, criado pelo decreto, os , Andréia Goreske; de Fazenda (SF), Fúlvio Albertoni; de Planejamento e Gestão (Seplag), Elizabeth Jucá; de Saúde, Adilson Stolet; e de Comunicação Social (SCS), Michael Guedes, além do procurador geral do Município (PGM), Leonardo Guedes.
A secretária municipal de Administração e Recursos Humanos (SARH), Andréia Goresk, destacou que, após a assinatura do decreto, houve redução de 27% dos gastos da Prefeitura, incluindo despesas com combustível e correios, entre outros. Já o secretário da Fazenda, Fúlvio Albertoni, ressaltou que "houve um déficit de R$ 30 milhões de receitas transferidas nos primeiros quatro meses de 2015, em relação ao previsto, e essa receita não pode ser controlada pelo município, já que ela é proveniente de transferência recebida pelo Governo do estado". Dessa forma, a alternativa é controlar as receitas próprias, como os impostos Predial Territorial Urbano (IPTU), Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN) e o de Renda Retido na Fonte (IRRF) e a Dívida Ativa.
Bruno destacou, ainda, que as obras que estão em andamento serão mantidas, de acordo com os repasses, e que novas obras só serão iniciadas após a entrada de verbas.
Com informações da PJF.
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