Labirintite – Causas e prevenções
A labirintite é uma doença do ouvido, que afeta o labirinto e suas estruturas responsáveis pela audição (cóclea) e pelo equilíbrio (vestíbulo). Nem toda doença do ouvido interno é uma labirintite. O termo correto para doenças do ouvido interno é labirintopatia, sendo a labirintite uma delas.
As causas da labirintite ainda não são totalmente claras. Mas sabe-se que infecções e inflamações como a otite e o resfriado são grande desencadeadores. Outros fatores, ainda que com menos frequência, podem causar a labirintite. São eles: tumores, doenças neurológicas, compressões mecânicas, alterações genéticas, alergias e uso de medicamentos perigosos para a saúde do ouvido interno.
As áreas do ouvido interno ficam inflamadas e irritadas, fazendo os nervos do vestíbulo enviarem sinais incorretos ao cérebro, como se o corpo estivesse se movendo. Por isso sentimos tudo "rodando". Mas, outros sentidos como a visão, não detectam esse movimento inexistente, causando uma confusão entre os sinais recebidos e uma conseqüente perda de equilíbrio.
A labirintite pode ser causada por mais de 300 fatores. Alguns fatores de risco para desenvolver-se labirintite:
- Idade acima de 40 anos
- Hipoglicemia
- Colesterol alto
- Hipertensão arterial
- Diabetes
- Triglicerídeos altos
- Otite
- Consumo excessivo de álcool
- Tabagismo
- Consumo excessivo de cafeína
- Uso de alguns antibióticos, antiinflamatórios e remédios de ansiedade
- Altas taxas de ácido úrico
- Má alimentação
- Jejum prolongado
- Consumo de açúcar em excesso
- Crise emocional
- Ansiedade
- Depressão
O principal sintoma de uma crise do labirinto é a tontura. A pessoa sente como se tudo ao seu redor estivesse girando. Pode vir acompanhada de outros sintomas:
- Náusea e vômito
- Suor excessivo
- Alterações gastrointestinais
- Perda de audição
- Desequilíbrio
- Zumbidos
- Queda de cabelo
A labirintite surge de repente, sem avisos, e pode durar de minutos a dias. Apesar de não causar desmaios, o repouso é recomendado devido à intensa tontura.
Ao sentir um dos sinais citados acima, com sensação de desequilíbrio, atordoamento, instabilidade, como se estivesse pisando no vazio e caindo, um médico deverá ser consultado. Ele fará o diagnóstico diferencial, para descartar diversas outras doenças, e ter certeza que se trata de uma crise de labirintite aguda.
Antigamente dizia-se que labirintite não tinha cura. Recomendava-se ao paciente o repouso absoluto, porque ao se levantar os sintomas piorariam. Hoje se sabe que permanecer ativo ajuda o paciente a melhorar. Existem exercícios caseiros que podem ser feitos todo dia e que melhoram as noções de equilíbrio do paciente:
A alimentação correta também faz parte dos cuidados para evitar crise aguda de labirintite:
Além disso, existe a fisioterapia pra reabilitação vestibular, que melhora a percepção corporal e o equilíbrio, evitando assim as crises. A atividade física com acompanhamento também é extremamente benéfica.
Então, resumindo:
O tema da semana que vem será Capsulite Adesiva, uma doença que acomete os ombros e pode ser um incômodo repentino na vida de muitas pessoas.
Quem quiser saber sobre algum tema específico, pode pedir por e-mail para amanda.beloti@yahoo.com.br. Podem entrar em contato também pelo WhatsApp (32) 9135-4097. Terei o maior prazer em atendê-los. Obrigada! Até a próxima!
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Amanda Beloti é fisioterapeuta graduada em 2009 pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Cursa Especialização em Fisioterapia Traumato-Ortopédica pela mesma instituição. Instrutora Internacional de Pilates pela Pilates Plus (autorizada pela Associação Norte-Americana de Pilates). Sócia-proprietária do Consultório de Fisioterapia e Pilates STUDIO A. Saiba mais.
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