Médicos decidem entrar com notificações judiciais contra a Prefeitura por conta da precarização do setor
*Colaboração
Os médicos da rede municipal de saúde decidiram, em mais uma assembleia realizada na noite da última terça-feira, 12 de julho, por entrar com duas representações judiciais contra a Prefeitura de Juiz de Fora por conta da precaredade do setor, ausência de retornos clínicos e prontuários médicos.
Além disso, o presidente do sindicato, Gilson Salomão, afirma que irá cobrar um posicionamento oficial do Conselho Regional de Medicina (CRM) sobre as mensagens encaminhadas na Câmara Municipal sobre flexibilidade de carga horária e oficialização de sobreaviso médico. "Queremos ter um posicionamento oficial do CRM sobre o que está acontecendo, para ver se inflige o código de ética da categoria."
Enquanto o acordo salarial não sai, a categoria mantém o boicote biométrico. "Já decidimos e enquanto não houver acordo entre Prefeitura e sindicato, a categoria mantém o boicote." Os médicos voltaram às atividades no dia 14 de junho, depois que a greve foi considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Desde então, a categoria trabalha sem cumprir o ponto biométrico.
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Negociação
Uma nova assembleia acontece na próxima terça-feira, 20 de julho. De acordo com o presidente do sindicato, ainda está prevista uma reunião com a Secretaria de Administração e Recursos Humanos (SARH) para o mesmo dia.
*Victor Machado é estudante do 7º período de Comunicação Social da Faculdade Estácio de Sá
Os textos são revisados por Thaísa Hosken
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