Médicos de Juiz de Fora decidem pôr fim ao boicote biométrico
*Colaboração
Os médicos da rede municipal de saúde de Juiz de Fora decidiram encerrar o boicote ao ponto biométrico, que ocorre desde o dia 16 de junho, depois que a greve da categoria foi considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
De acordo com o presidente do sindicato, Gilson Salomão, a decisão é uma forma de ampliar as possibilidades de uma negociação com a Prefeitura de Juiz de Fora. "O fim do boicote foi decidido por todos e serve para abrir um leque de negociação e facilitar um acordo." O fim do boicote, no entanto, é momentâneo e Salomão não descarta a possibilidade do retorno.
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Além disso, o setor jurídico do sindicato decidiu que irá entrar com um mandado de segurança no TJMG para que o recurso contra a decisão de ilegalidade da greve seja julgado. "Ainda nesta semana ou até o início da próxima, vamos entrar com o mandado para que o recurso seja julgado."
Outras definições da assembleia da última quarta-feira, 15 de setembro, foram o repúdio unânime à mensagem da Prefeitura na Câmara Municipal sobre o setor de Urgência e Emergência e a decisão de discutir o corte dos dias parados com a secretária de Saúde, Maria Helena Leal. "A mensagem foi recusada por unanimidade porque entendemos que ela não discute uma criação de carreira para o setor. São apenas bonificações dadas ao trabalhador." Segundo Salomão, o sindicato enviará uma mensagem de repúdio a todos os vereadores da cidade.
*Victor Machado é estudante do 8º período de Comunicação Social da Faculdade Estácio de Sá
Os textos são revisados por Thaísa Hosken
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