Servidores estaduais da saúde de JF participam de protesto em BH
Repórter
Representantes da Gerência Regional de Saúde de Juiz de Fora (Palácio da Saúde) e do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas (Sind-Saúde/MG) do município, juntamente com cerca de outros 500 servidores estaduais, estão em vigília desde a manhã desta terça-feira, 10 de julho, na porta da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte.
Os manifestantes aguardam uma posição do governo estadual sobre a greve iniciada no dia 14 de junho. "Neste momento, estamos com uma comissão negociando com o governo de Minas as nossas reivindicações", ressalta o responsável municipal pela Superintendência Regional de Saúde, Victor Antônio Pereira.
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O servidor explica, ainda, que a greve atinge a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), os hospitais, a Fundação Ezequiel Dias (Funed), a Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia de Minas Gerais (Hemominas) e a Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP/MG). "Mesmo se algum órgão aceitar a proposta do governo estadual, tanto a Escola de Saúde Pública, quanto a Superintendência Regional de Saúde, permanecerá em greve", afirma Pereira.
Até o fechamento desta nota, o Governo de Minas ainda não tinha anunciado a decisão sobre as reivindicações dos grevistas.
Em JF
Também na manhã desta terça-feira, 10, cerca de 25 servidores da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais(SES-MG) realizaram um protesto em frente ao Palácio da Saúde. Munidos de faixas e apitos, os manifestantes queriam alertar os juiz-foranos sobre as condições de trabalho e sobre a falta de iniciativa do governo estadual em colocar fim na paralisação. "Queremos que o governo olhe para a área da saúde e aceita a nossa proposta", explica Pereira. A paralisação que ocorreu hoje, em todo o Estado, continua nos dias 11 e 12 de julho.
Entre as exigências dos grevistas está o reajuste igualitário oferecido pela SES-MG aos médicos do Estado, que foi de 65%, além de melhores condições de trabalho, redução da jornada de trabalho para 30 horas sem redução salarial e mão de obra suficiente para atender às demandas das unidades de saúde.
Os textos são revisados por Mariana Benicá
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