HU celebra o Dia Nacional de Prevenção de Arritmias com atendimento a 52 jovens
Durante o atendimento, os atletas foram medidos, pesados e fizerem eletrocardiograma. Em sete casos foram detectados problemas
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12/11/2012
O Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realizou uma ação em comemoração ao Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita com atendimento a 52 crianças e adolescentes durante a manhã desta segunda-feira, 12 de novembro, em sua unidade do bairro Santa Catarina. No evento, a equipe do Serviço de Cardiologia do HU, com o apoio da Liga Acadêmica de Cardiologia da Faculdade de Medicina da UFJF e integrantes do projeto Pró-Saúde da Faculdade de Odontologia, orientaram os jovens que praticam exercícios físicos voltados para o esporte competitivo, incluídos no Programa Minas Olímpica – Geração Esporte, desenvolvido na Faculdade de Educação Física e Desportos. Atualmente, este programa atende a cerca de cem crianças, entre 7 e 14 anos.
No atendimento, os participantes foram medidos, pesados e fizerem eletrocardiograma. Em sete casos, algum problema foi detectado e os atletas fizeram um ecocardiograma. Eles serão submetidos a novos exames e já saíram do local com o encaminhamento. Além disso, os atletas e seus acompanhantes receberam orientações práticas do chefe do serviço de cardiologia do HU, Hélio Brito, sobre como socorrer uma pessoa e fazer massagem cardíaca, utilizando um boneco da Faculdade de Medicina. Eles também receberam noções de saúde bucal de forma teatral e ganharam um kit com escova, pasta e fio dental. Na próxima segunda-feira, 19, acontece a segunda etapa da campanha de prevenção.
Importância da avaliação
Para Brito, a importância da avaliação cardiológica, anterior à prática de esportes competitivos, foi salientada a partir de pesquisa feita pela Sociedade Europeia de Cardiologia. No estudo, foi verificado que a incidência de morte súbita em crianças e adultos jovens que praticavam exercícios físicos sem passar por avaliação cardiológica prévia era 2,5 vezes maior do que em crianças e jovens adultos que não praticavam esportes. Contudo, o problema não está na prática de atividade física competitiva, mas na falta da avaliação para verificar se a criança já possuía algum problema cardíaco que contraindicasse o esporte. "O risco não é o esporte, mas sim o fato de permitir que cardiopatas se exercitem junto com os outros atletas sadios, sobretudo, em nível competitivo", explicou por meio de assessoria.
Os textos são revisados por Juliana França
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