PJF irá decretar estado de emergência em função da dengue
Repórter
O prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira (PMDB), anunciou na manhã desta segunda-feira, 25 de janeiro, que a cidade entrará em estado de emergência em função da dengue a partir de amanhã. A decisão foi tomada em função do aumento do número de casos confirmados que, segundo o prefeito, aumentaram em quase 50% em uma semana.
O chefe do Executivo anunciou a decisão em uma coletiva de imprensa nesta manhã. A partir do decreto, a Prefeitura estará autorizada a contratação emergencial de novos agentes de endemias. "Serão contratados 50 agentes, baseados no último concurso público. Vamos somar eles aos 70 profissionais do Exército que já estão atuando na cidade e os 150 agentes de endemias concursados pelo município", explica.
Outra novidade, segundo Bruno, é a intensificação dos trabalhos nos terrenos abandonados pelos proprietários. "Vamos realizar notificação através da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU). Caso o dono não faça a limpeza, a PJF irá fazer, através do Demlurb e da Secretaria de Obras, e emitir um DAM (Documento de Arrecadação Municipal) para o proprietário. O trabalho contra a dengue, a zika e a chikungunya será ampliado, já que existe um número elevado de casos no Estado e em nossa cidade", comenta.
O prefeito explica que, no dia 18 de janeiro, há uma semana, o número de casos confirmados de dengue na cidade era de 399. Nesta segunda, já se aproxima de 600. "A gente pede, mais uma vez, a compreensão da população para que tire de dez a quinze minutos por semana para não deixar água acumulada em suas residências, para que possamos enfrentar essa batalha. O mês chuvoso foi muito bom em relação aos reservatórios, mas é muito complicado em relação ao Aedes Aegypti. É fundamental o apoio de todos", garante.
Centros de hidratação
Em decorrência do avanço da dengue na cidade, Bruno também anunciou a implantação de dois centros de hidratação na cidade: um na Policlínica de Benfica, na Zona Norte da cidade, e outro no PAM Andradas. "Serão quarenta leitos disponíveis, para não sobrecarregar nossas Unidades de Pronto Atendimento a Saúde (UAPS). Neles, terão médicos, enfermeiros e medicamentos. Nós queremos colocar um destes centros funcionando até o dia 15 de fevereiro e o outro até o fim de fevereiro. A partir desse centro, a ideia é que as pessoas procurem esses locais, ao sentir qualquer sintoma", afirma.
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