Alteridade e ressignificação
Aceitar o outro como ele realmente é, sem idealizá-lo. É o olhar diferenciado a partir do outro... É a interdependência, mas sem dependência, e, sim, com empatia.Mas como conviver depois de ter tido intimidade e descoberto que os valores não são mais significantes?
Pior é quando se perde a admiração e, consequentemente, a libido.
Mas ainda pior é tonar-se dependente emocionalmente do outro e, com isso, parar de partilhar e passar a vigiar.
Ou até mesmo afastar-se do outro devido à sabotagem dos sentimentos por medo de sofrer.
Existem também os casos do perfeccionismo paralisante, que é quando você se torna tão seletivo e exigente que ninguém serve para se relacionar com você.
Há casos em que o medo de dar certo é grande por não saber como "manter".
Como também o fazer para depois desfazer, ou seja, conquisto e depois descarto... Só pelo prazer da conquista.
São inúmeros os casos da autossabotagem, na maior parte das vezes, inconsciente.
O medo de ser amado por não se achar merecedor da felicidade por culpas e culpas.
O antídoto contra a autossabotagem é a alteridade, que é aceitar o outro como ele realmente é, e serve para nós mesmos, aceitando-nos como "realmente" somos.
Trabalhar também dentro de nós a ressignificação, fazendo uma leitura mais profunda diante do que você já aprendeu e apreender.
Votar a ver valores nas coisas em face dos outros.
Muitas vezes, precisamos reler um livro para entender melhor.
Diante da vida, acontece o mesmo, muitas vezes, precisamos ressignificar com alteridade para conseguirmos seguir enfrente em nossa jornada.
- Quem transfere todos os anseios a um celular torna-se escravo dele
- Relações humanas correm riscos constantes de encontros e desencontros
- Hospedeiros são pessoas tão carentes que acabam criando sanguessugas
Ana Stuart
é psicóloga e terapeuta familiar.
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