Má Informação x Desinformação

Desvendar as facetas de nossa personalidade requer pesquisa, paciência e a percepção que possuímos de nós mesmos, através de condutas e representações mentais.

A informação tem corrido rápida, e nós vivemos apressados ou muito ansiosos para nos atermos aos detalhes e, raramente, nos aprofundamos nelas.

E com isso, corremos o risco da má informação... e o perigo é quando colocamos esta má informação como convicção e realidade absoluta.

Segundo diversos autores "A pior ignorância não é ser analfabeto, mas ser radical em suas convicções".

A psicologia vem trabalhando em torno do processo de aprender – desaprender - reaprender. E como diz: Alvin Toffler, escritor americano " No futuro, analfabeto não será aquele que não sabe ler ou escrever, mas aquele que não sabe aprender, desaprender e reaprender".

Só que este processo requer humildade e sabedoria.

Muitos relacionamentos, sejam de que esfera for, estão fadados ao insucesso devido à má informação e, consequente radicalidade.

Até a relação com nós mesmos, requer flexibilidade para o reaprendizado no processo da mudança de aspectos da personalidade.

É muito importante a lucidez em relação a si mesmo, aceitar a desinformação é uma forma de exercitar a lucidez.

Partindo-se do princípio que só aceitamos a informação dos aspectos negativos de nossa personalidade, quando confiamos no profissional ou no sistema que nos informa percebemos o quanto é importante a confiança, mas não é importante o excesso de credibilidade.

A má informação nos torna ignorantes e radicais, já a desinformação com humildade nos torna sábios.

Tudo requer pesquisa e espírito aberto para novas informações, seja no âmbito social, familiar, profissional e religioso...

E quando ouvirmos a celebre frase "curve-se diante do poder de Deus"... aceitemos com humildade, mas com a pesquisa interna e externa...

• Transtornos invisíveis devem ser cuidados com auxílio profissional
• Para se chegar ao autoamor, é preciso tirar máscaras e fantasias
• Muitas vezes, é preciso ressignificar com alteridade

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Ana Stuart
é psicóloga e terapeuta familiar.

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