Miss Bahia: a vencedora de todos os t?tulos
Layla Kenn, representante da Bahia, venceu 3? lugar com o traje de t?pico, 2? com o gala e foi a campe? da noite em 2006

Rep?rter: Fernanda Leonel
Edi??o: Ludmila Gusman
Fotos: S?lvia Zoche,
Patr?cia Guimar?es
e L?via Mattos
?s 7h, 27/08/2006

A faixa mais disputada do "mundo pink" subiu o mapa. Em 2006, foi parar em um estado nordestino. Layla Kenn, representante do estado da Bahia ? a mais nova Miss Brasil Gay.

?s 3h da madrugada, Baby dos Brilhos, uma das apresentadoras do concurso, deu o veredicto: "A voz do povo ? a voz de Deus. Primeiro lugar: Layla Kenn". ?ltimas palavras bem ouvidas em um gin?sio misturou palmas e flashes com a alegria e a emo??o das vencedoras. Layla emocionada recebeu das m?os da Miss 2005, Mirella Acyoli, a faixa e a coroa de Miss.

Se a beleza e a simpatia da morena que ganhou grande parte da torcida do p?blico presente n?o bastasse, a vit?ria poderia ser justificada com uma esp?cie de "teoria do degrau": em 2004, quando o evento foi transferido pela primeira vez para o Rio de Janeiro, a eleita deste ano foi terceiro lugar no concurso e, em 2005, segundo (veja nossa cobertura). S? faltava mesmo, seguidamente, ir para o alto do "p?dium".



E n?o foi s? o t?tulo de miss que Layla levou para casa. Nas premia?es dos trajes, ela tamb?m desfilou na passarela e, na mesma "teoria do degrau", recebeu o terceiro e segundo lugares. A representante da Bahia foi vice na premia??o de melhor vestido de gala e levou o 3? no quesito vestido t?pico.


Para representar o estado da Bahia, o traje t?pico, chamado de "A Tribo dos Tubinamb?s", representava a cultura da tradi??o oral nas tribos ind?genas. A id?ia era contar a hist?ria de uma pag?, a mais antiga, repassando as tradi?es para a ?ndia mais nova.

Layla trocou de roupa no palco, e para a surpresa do p?blico, ficou semi-nua e mostrou o corpo que lhe garantiu o t?tulo.

J? o vestido de gala foi baseado no estilista Thierly Mugler, segunda ela mesmo explicou. Uma segunda pele, com rendas francesas em tom laranja, bordada em cristais swarovisk, brilhou na passarela. O pre?o? Aproximadamente R$ 5 mil reais.

Layla tem 21 anos e trabalha como operadora de telemarketing e maquiadora. Na carteira de indentidade, Kl?ber dos Santos. E apesar de ter a alegria e se dizer "super identificada com o povo baiano", ? paulista.

"O Chiquinho ofereceu a vaga da Bahia para quem ganhasse o concurso Nostro Mundo, e eu ganhei, por isso estou aqui." Al?m do Nostro Mundo em 2006 e das coloca?es no Miss Gay, Layla tamb?m foi Miss S?o Paulo em 2004 e Bonequinha do Caf? em 2002.



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