Devo me preocupar com o petisco que meu pet consome?

Todos nós gostamos de agradar os nossos animais, não é mesmo? E sabemos que não há agrado maior para os peludos do que a comida. Principalmente para os cães. Eles simplesmente amam comer!

Quem nunca balançou aquele pacotinho de petiscos para ver seu cão todo animado ou para fazer seu gatinho aparecer dentro de casa? É infalível!

O petisco, além de ser um agrado, é também uma ferramenta para trabalhar o comportamento dos animais. Essas guloseimas são muito bem-vindas para educação e treinamentos positivos, onde o bom comportamento é recompensado, bem como para atividades de enriquecimento ambiental.

E opções não faltam! Atualmente existe tanta variedade, que a dificuldade é escolher qual levar para casa dessa vez. Os formatos, sabores, cheiros, embalagens são inúmeros!

No entanto, quando o assunto é a saúde dos nossos animais, devemos tomar muito cuidado com os petiscos que oferecemos. Você já parou para verificar quais são os ingredientes daquele biscoito que seu cão ou seu gato amam? E daquele “bifinho”?

É impressionante a quantidade de aditivos químicos, como corantes artificiais, conservantes e flavorizantes (realçadores de sabor) que eles podem conter.

Isso faz com que esses alimentos sejam bem atrativos para o seu cão ou seu bichano. Contudo, a saúde do seu animal de estimação pode ficar comprometida.
Os aditivos químicos podem comprometer a imunidade, a função hormonal, causar alergias e estão associados, até mesmo, a alterações comportamentais e formação de tumores.

Dito isso, opte sempre por petiscos mais saudáveis. Atualmente não é difícil encontrar petiscos elaborados apenas com ingredientes naturais. É possível, ainda, agradar seu cãozinho com frutas, por exemplo. Mas tenha sempre cuidado com as proibidas: uva, carambola e açaí. Alguns cães também adoram receber vegetais como guloseimas. Nesse caso, você pode optar por cenoura, talo de salsão, abobrinha, pepino, dentre outros.

Outro cuidado que devemos ter em mente é com a quantidade a ser oferecida. Afinal, a maioria dos peludos parece estar sempre com fome. Estão sempre dispostos a comer um pouquinho mais, principalmente quando se trata de petisco.

Os lanchinhos ou agrados não devem ser oferecidos em quantidades que influenciem no equilíbrio da dieta fornecida ao animal e nem que possam interferir no apetite, fazendo com que o pet deixe de comer sua refeição habitual.

E justamente pelo fato de que alguns animais estão sempre dispostos a comer um pouco mais é preciso ter muito cuidado com a obesidade.    

Assim sendo, a quantidade de petiscos a ser oferecida não deve ultrapassar 10% a 15% da quantidade total de alimento diário que seu pet consome.

Agora é só refletir: será que você pode melhorar a saúde, qualidade e expectativa de vida do seu peludo, através da alimentação? Procure um veterinário ou zootecnista e converse sobre a possibilidade de introduzir a alimentação natural na rotina do seu melhor amigo peludo.

E fique atento não só ao alimento, mas, também, aos petiscos oferecidos ao seu animal. Ele depende de você para que esta escolha seja consciente. Priorize petiscos que proporcionem mais saúde e qualidade de vida para o seu melhor amigo!

Enviem suas dúvidas, críticas e sugestões para que possamos aprimorar nosso conteúdo. Nosso objetivo é trazer cada vez mais peludos para uma vida saudável e feliz!