Instituto Médico Legal
Juiz de Fora ganha Instituto M?dico Legal
Colabora??o:Emilene Campos
10/05/99
Com o Instituto, uma antigo problema da regi?o ser? resolvido: a falta de um local adequado para realiza??o de necr?psias. At? ent?o, o trabalho era realizado em salas improvisadas dos cemit?rios da cidade. A nova sede est? localizada no Cemit?rio Municipal, Rua Viscondessa Calvalcante, 36, pr?ximo ? entrada de carro pelo bairro Grambery, e tem capacidade para receber at? 12 corpos.
O coordenador da Divis?o de Servi?os Funer?rios da SMAU, Nilson Braida, explica que, em termos de infra-estrutura, o IML da cidade pode ser comparado a Institutos de grandes centros. ?Pelos pr?ximos 20 anos, n?o h? com que se preocupar?, complementa Braida. S?o 100 metros quadrados de ?rea constru?da e poder? ser ampliada futuramente, pois h? estrutura para constru??o do segundo andar. Ao todo, s?o cinco salas (necr?psia, do legista, do detetive, das c?maras frigor?ficas e da limpeza) al?m de dois banheiros. Outra novidade ? o hall de entrada que ser? utilizado pelas funer?rias para prepararem os corpos.
O Instituto est? equipado com uma geladeira para armazenamento de seis corpos, antec?mara para cinco corpos e um congelador para conservar v?sceras. Al?m de Juiz de Fora, mais 28 cidades da regi?o podem contar com os servi?os do IML. O funcionamento do Instituto ser? coordenado por uma equipe de 12 profissionais: quatro m?dicos, quatro auxiliares de necr?psia e quatro detetives plantonistas. Para facilitar o transporte deles at? o local, a Secretaria do Estado da Seguran?a P?blica doou uma ambul?ncia para o Instituto.
A constru??o do IML foi viabilizada atrav?s de um ?grande mutir?o? que reuniu algumas secretarias municipais, o governo do Estado e empresas locais. A Prefeitura forneceu o terreno e parte do material de constru??o; a Empav construiu o alicerce e os funcion?rios do Cemit?rio realizaram o restante da obra.
J? na fase de acabamento, a Cesama forneceu os azulejos e a argamassa e a Secretaria de Seguran?a P?blica do Estado cedeu as janelas e os materias el?tricos e hidr?ulicos. Duas funer?rias locais tamb?m colaboraram com telhas e madeiras para montagem do telhado. Em fun??o disso, a obra demorou dois anos para ser conclu?da. Segundo Nilson Braida, os trabalhos eram interrompidos quando o material de constru??o acabava.