Artigo Campe
Varejo em Juiz de Fora
Diversas inova?es introduzidas nesta d?cada no setor varejista t?m levado ao fornecimento de mais op?es, maior conveni?ncia, mais qualidade e pre?os mais baixos para os clientes. Houve expans?o de vendas, multiplicaram-se os formatos, o n?mero de participantes cresceu e os consumidores se converteram em eleitores privilegiados: eles agora querem avaliar a rela??o custo-benef?cio de cada compra e sair ganhando sempre.Para atender tal patamar de exig?ncia, companhias varejistas do mundo todo est?o ? procura de um novo modelo para o seu neg?cio, tendo como principal foco a cria??o de valor para o cliente atrav?s do desenvolvimento de diferenciais competitivos que desafiem as premissas consagradas, como a de que boa qualidade ? sin?nimo de pre?os altos.
O passo inicial para um varejista come?ar o processo de quebra de paradigmas ? perguntar a si mesmo se os clientes realmente sentiriam falta de sua loja se ela desaparecesse da noite para o dia.
Se a resposta for positiva, nunca ? demais rever as qualidades que contribuem para seu sucesso; mas se for negativa, medidas extremas dever?o ser tomadas para garantir um lugar no mercado no pr?ximo mil?nio e evitar o seu fracasso.
A primeira medida a ser tomada ? oferecer um conjunto de benef?cios, tang?veis e intang?veis, que englobem as seguintes categorias: VARIEDADE DE MERCADORIAS DE PRIMEIRA LINHA, PRE?OS JUSTOS, RESPEITO PELO CLIENTE E PELO TEMPO DE QUE ELE DISP?E E ENTRETENIMENTO.
Al?m disso, deve-se ter em mente que o varejo do futuro ser? constru?do sobre o valor da experi?ncia, que combina dois fatores-chave: localiza??o e mercadoria; valendo salientar que pre?o ? apenas parte deste valor.
Para o cliente, o valor equivale a todos os benef?cios que ele recebe em troca do esfor?o representado pelo ato da compra, incluindo-se a qualidade da mercadoria, a aten??o dos funcion?rios, o ambiente e a comodidade.
Por outro lado, deve-se buscar reduzir os custos para o consumidor, custos estes que podem ser monet?rios (pre?o) ou n?o-monet?rios, como o desconhecimento dos produtos por parte dos funcion?rios, lentid?o dos caixas, falta de um lugar apropriado para estacionar, disposi??o pouco eficiente ou atraente das mercadorias e servi?o de p?s-venda inadequado ou inexistente.
Juiz de Fora n?o se encontra ? margem deste processo, j? que, nos ?ltimos anos, vem sofrendo um reaquecimento de sua economia, com a chegada de grandes redes nacionais e estrangeiras que agem como disseminadores de tais conceitos.
Dessa forma, pode-se afirmar que ficar? cada vez mais dif?cil, para o varejista local, manter-se no mercado enquanto um simples vendedor de produtos, que n?o agrega nenhum adicional de valor para o cliente.
O varejista deve deixar de ser reativo, n?o mais esperando as coisas acontecerem para ent?o tomar decis?es, e sim antever os fatos e atualizar-se permanentemente, tendo sempre como objetivo o encantamento do seu cliente, pois o cliente ? a principal raz?o de exist?ncia da sua empresa.
Colabora??o:
CAMPE -
Consultoria a M?dias e
Pequenas Empresas da Faculdade de Economia
e
Administra??o da UFJF.
E-mail: campe@fea.ufjf.br