Funcionário da defensoria pública é denunciado por importunação sexual contra adolescente

A mãe da jovem afirmou que o trabalhador teria se masturbado no ambiente destinado ao público

Por Redação

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A Polícia Militar registrou uma ocorrência de importunação sexual na Defensoria Pública de Juiz de Fora na segunda-feira (27). O chamado foi feito pela mãe de uma jovem de 13 anos, que estava acompanhada da filha, quando buscou atendimento jurídico. Conforme o relato dela, ao ser chamada, orientou que sua filha aguardasse no espaço destinado ao público.

Quando ela voltou, viu que a filha estava assustada. A jovem relatou que um dos atendentes da instituição olhava para ela com lasciva. Ela relatou o que ouviu da menina ao segurança, que direcionou a mãe para falar sobre o ocorrido com a  secretaria da coordenação e, enquanto se dirigia para a sala dela, teria visto o homem se  masturbando. Disse ainda que no contato com a coordenadora, ele teria se recomposto.

Os policiais ouviram uma testemunha. Ela relatou que estava sentada próxima à garota e que teria visto a adolescente pedindo outras pessoas para sentarem na frente dela, para impedir o contato visual do funcionário com ela. Disse ainda que estranhou a maneira como o trabalhador olhava para a menina e que teria mexido nas calças, mas frisou que não é possível saber se o homem estava se masturbando.

A secretária da coordenação disse, conforme o registro, que não visualizou nada de anormal e ainda reforçou que trabalha com o atendente há anos e nunca teria presenciado nada que abonasse a conduta dele.

A menina reiterou que ficou incomodada com os olhares do funcionário e que pediu a quem estava do lado para bloquear a visão dele e ainda relatou que não viu que ele se masturbava. O acusado alegou que não olhou para a menor e não a olharia de forma lasciva. Os envolvidos foram orientados e conduzidos para a Delegacia, onde foram ouvidos pelo delegado de plantão, que realizou procedimentos apuratórios.  Em nota, a Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais informou que continuará colaborando com a investigação, permanecendo à disposição das autoridades competentes, para o devido esclarecimento dos fatos.