A Prefeitura de Juiz de Fora emitiu uma nota nesta segunda-feira (11) afirmando a necessidade de melhor articulação entre as forças de segurança. O Comunicado veio após a tragédia que vitimou 11 pessoas, com duas vítimas fatais em um evento da prefeitura no último sábado (9).
Em nota o Executivo destacou que "é possível extrair lições do ocorrido, para prevenir, no limite do possível, a repetição de semelhante infelicidade. Entre elas, a necessidade de melhor articulação entre as forças de segurança, que devem acompanhar a vida da cidade, seu potencial de desenvolvimento econômico e de atração turística, além do compromisso com um direito fundamental: o direito de as pessoas conviverem com tranquilidade e paz no ambiente público".
A Polícia Militar não quis comentar sobre o assunto.
A Polícia Civil informou que a perícia técnica esteve no local do ocorrido e realizou os procedimentos de praxe. O caso foi encaminhado para a Delegacia de Plantão, onde a autoridade policial realizou um Auto de Prisão em Flagrante Delito (APFD). A apuração do caso foi remetida para a Delegacia de Homicídios, o titular da especializada, Samuel Neri, detalha que o autor, um homem de 24 anos, utilizou um carro como arma para atropelar diversas pessoas.
"Esse indivíduo, após essa briga, cujas circunstâncias e motivação estão sendo esclarecidas, utilizou o carro para agredir diversas pessoas. Temos notícias da morte de uma senhora de 56 anos e de uma criança que estava internada e não resistiu aos ferimentos. O autor, no mesmo dia, foi preso em flagrante de delito e está internado no hospital em estado grave, sem condição de ser ouvido. Mas os fatos serão apurados e devidamente esclarecidos".
Ainda de acordo com o delegado, foi solicitada a perícia de local e perícia médica que verificará a relação do fato com o estado das vítimas, algumas estão avaliadas como quadros graves. "Pedimos à população, a quem esteve no local, a quem tenha vídeos ou informações que possam prestar à Polícia por meio do Disque 181 ou até mesmo Instagram da Polícia Civil", recomendou o Delegado.
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