Falta de lixeiras no Centro de Juiz de Fora gera insatisfação e contribui para ruas mais sujas

A reportagem constatou que apenas em um quarteirão havia duas lixeiras para uso e 3 nos passeios paralelos

Por Vitória Beatriz (estagiária) com supervisão de Petterson Marciano

Lixo na Rua São Sebastião

As lixeiras são importantes para manter uma cidade mais limpa e longe de maus causados pela liberação dos gases tóxicos, são essenciais para o bem-estar de todos. Porém, em Juiz de Fora, esses equipamentos se tornaram objeto de reclamação pela falta em determinados pontos da cidade. O Portal Acessa.com verificou ruas da região central.

O primeiro local visitado e com maior ausência foi no quarteirão entre a Rua São Sebastião (parte baixa), Avenida Barão do Rio Branco e Avenida Getúlio Vargas, que possuíam, no total, apenas 2 lixeiras para uso e 3 nos passeios paralelos à essas vias do centro da cidade.

No quarteirão, ainda, pessoas que circulavam e comerciantes locais, apontaram que as principais causas para a falta de lixeiras eram o vandalismo e a falta de fiscalização. “Para mim essa situação, com as lixeiras, é precária demais. Precisamos de mais lixeiras. As que têm, infelizmente não são conservadas”, relata um comerciante, que prefere não se identificar, se referindo às lixeiras que estão quebradas na região e sobre as sujeiras que elas causam.

Aline Ferreira, também comerciante, contou ao Portal que percebe esta região mais suja, e relaciona isso com a falta das lixeiras: “A situação é um pouco delicada. A cidade está um pouco suja, tem lixeira, mas tem muito vandalismo e pouco policiamento nas ruas.”

Assim como Aline, Mário César, aposentado, que circulava pelo local, acredita que é necessário aumentar a fiscalizaçãoo nas ruas para seja possível impedir que as lixeiras sejam quebradas.

Para Beth Guedes, aposentada, que aguardava o transporte coletivo no ponto de ônibus da Av. Getúlio Vargas, o vandalismo também é o principal fator para esta circunstância. Devido à ausência de lixeiras por um longo espaço, Beth conta que leva o próprio lixo consigo. Apesar de ser uma alternativa que considera eficaz, relata se sentir incomodada por não ter a quantidade adequada desses equipamentos nas ruas.

Na última semana, a Reportagem recebeu informações de uma leitora, moradora do Bairro Granbery, também Zona Central de Juiz de Fora, denunciando a falta de lixeiras em três ruas do Bairro, são elas: Rua Antônio Ribeiro, Rua Princesa Isabel e Rua Ambrósio Braga. Nessa última rua, ela relata que não é sempre que a lixeira está disponível para uso: "Tem dia que ela está lá, mas tem dia que ela some”, relata.

Para a moradora, que sempre passeia com o seu cachorro por essas ruas, próximas à sua casa, é uma situação complicada. “Quando eu estou passeando e o meu cachorro faz sua necessidades na última rua é complicado, porque eu tenho que ficar andando com uma sacolinha até a minha casa.”

Ainda segundo ela, essa situação incomoda também outros moradores. “Já conversei com muitas pessoas moradoras do Granbery que fala que não ‘cata’ as necessidades feitas pelos animais porque não tem lixeira e não tem onde jogar, ou então deixa a sacolinha no chão, que às vezes pode ser tão ruim quanto por causa da poluição.”

Entramos em contato com a Prefeitura de Juiz de Fora e com o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb) questionando sobre as ruas em questão, em nota o Executivo destacou que,  "o centro de Juiz de Fora encontra-se, atualmente, com mais de 200 lixeiras instaladas. Os equipamentos são alocados estrategicamente em esquinas, faixas de pedestres, próximo a comércios, ao longo de quarteirões e passagens de alto fluxo de pedestres. Há uma equipe fixa que atua diariamente na manutenção e reposição das lixeiras quebradas e/ou vandalizadas. Em média, 15 lixeiras são substituídas diariamente na região central.


A Prefeitura destacou ainda a importância do compromisso da população em preservar e cuidar destes equipamentos que contribuem de forma tão significativa com a limpeza da cidade.

Em em nosso canal no YouTube preparamos uma matéria completa sobre esse tema, confira clicando aqui ou logo abaixo: