Casa de Parto JF

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Segunda-feira, 28 de janeiro de 2008 atualizada ?s 18h37

Impasse sobre funcionamento da Casa de Parto continua. Agora, OAB e Conselho dos Direitos da Mulher entram na discuss?o


Priscila Magalh?es
Rep?rter

Uma reuni?o para discutir a quest?o da Casa de Parto (CP) aconteceu no audit?rio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Juiz de Fora. A reuni?o foi convocada pela Ordem e pelo Conselho dos Direitos da Mulher.

"Recebemos um of?cio da Casa de Parto relatando a situa??o e pedindo que a OAB se posicionasse. O Conselho tamb?m recebeu e resolvemos convocar representantes da Universidade Federal de juiz de Fora (UFJF) e da Casa para ouvirmos os dois lados", disse e membro da diretoria da Ordem, Valqu?ria Valad?o.

Segundo ela, os dois lados se posicionaram e v?o emitir um parecer. "A OAB vai se reunir depois do Carnaval e o Conselho deve se reunir nesta semana. J? recebemos documentos da Casa e estamos aguardando os da Universidade. Ap?s as conclus?es, vamos oficiar os dois lados sobre o nosso entendimento", explica.

As especula?es sobre o destino da Casa s?o muitas e, entre elas est?o a de que uma Faculdade particular iria abrir uma CP, na cidade. Por isso, a Universidade n?o estaria dando mais apoio ? Casa p?blica. Sobre isso, a professora do curso de enfermagem e enfermeira da CP, Maria das Dores de Souza,diz que n?o sabe de nada se fosse verdade, n?o haveria problema.

"O ideal ? que tivesse uma em cada bairro, assim divulgaria o servi?o e a Universidade pararia de procurar problema onde n?o existe", diz. Outra especula??o ? de que a UFJF tiraria a CP de onde ela funciona hoje e montaria um centro odontol?gico. "Ainda n?o fomos informados disso. A faculdade de odontologia ? muito grande e n?o acho que deveria tirar um servi?o que d? certo h? anos para montar uma coisa nova".

Maria das Dores diz que que foi uma reuni?o para esclarecer, pois a Universidade alega problemas, mas n?o faz nada para resolver. "Queremos que tudo isso se resolva. Enquanto a UFJF fala que estamos irregulares, n?s afirmamos que n?o estamos".