Funcionários da Caixa Econ?mica Federal continuam greve em Juiz de Fora

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Quinta-feira, 23 de outubro de 2008, atualizada ?s 11h37

Funcion?rios da Caixa Econ?mica Federal continuam greve



Daniele Gruppi
Rep?rter
Madalena Fernandes
Revis?o

Os cartazes de greve, colados nos vidros externos das ag?ncias banc?rias em Juiz de Fora, foram removidos na manh? desta quinta-feira, dia 23 de outubro, indicando que os funcion?rios estavam de volta ao trabalho, ap?s 11 dias em greve (confira o primeiro dia de manifesta??o).

Em assembl?ia realizada na ?ltima quarta, 22, a categoria aceitou a proposta de aumento diferenciado, de acordo com a faixa salarial, apresentada pela Federa??o Nacional dos Bancos (Fenaban). Apenas os empregados da Caixa Econ?mica Federal mant?m a greve, j? que n?o aceitaram a fixa??o de uma data limite para a compensa??o.

Nesta quinta-feira, dia 23, acontece um encontro entre os representantes da Caixa e o Comando Nacional de greve em Bras?lia, para tentar resolver o impasse.

Os grevistas n?o ser?o punidos pelos dias parados, mas ter?o que compens?-los. Nos bancos privados e no Banco do Brasil, os funcion?rios t?m at? o dia 15 de dezembro para pagar o per?odo em greve.

O presidente do Sindicato dos Banc?rios, Marcos Louzada, diz que o atendimento no Banco do Brasil foi o mais comprometido durante o movimento, j? que a ades?o dos empregados nos bancos p?blicos foi de 80%, enquanto nos privados foi de 20%. "At? o final da semana, os banc?rios v?o ampliar o hor?rio de atendimento para regularizar as pend?ncias."

Proposta aceita

Ainda segundo o presidente do Sindicato dos Banc?rios, a Fenaban prop?s um aumento salarial de 10% para os funcion?rios que recebem at? R$ 2,5 mil e de 8,15% para quem recebe acima deste valor. Os banc?rios tamb?m foram contemplados ainda com 8,15% de corre??o sobre os benef?cios. A Participa??o nos lLcros e Resultados (PLR) tamb?m teve aumento de 10%.

Louzada afirma que a categoria avaliou positivamente a proposta apresentada, apesar de n?o atender todas as reivindica?es dos trabalhadores. "Se considerarmos a ?ltima proposta, em que o ganho real era de 0,35% e esta, em que conseguimos 2,85%, avan?amos nas negocia?es."