Protesto esclarece sobre a construção do Restaurante Popular
Repórter
Representantes do Conselho Municipal de Segurança Alimentar (Comsea) e do Comitê Central Popular realizaram um protesto em defesa do Restaurante Popular, nesta segunda-feira, 16 de novembro, no Calçadão da rua Halfeld. Durante o ato, os manifestantes entregaram uma carta aberta e bananas às pessoas que passavam pelo local.
De acordo com a presidente do Comsea, Bettina Koyro, o ato foi uma forma explicar o processo de construção do Restaurante Popular aos juizforanos. As bananas, segundo Bettina, foram distribuídas em protesto, devido à morosidade do caso.
Embora o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) tenha liberado, em agosto, verba no valor de R$ 600 mil para concluir e equipar o Restaurante Popular, e o prefeito Custódio Mattos tenha declarado que o projeto é viável na I Conferência Municipal de Segurança Alimentar, segundo Bettina, nada foi feito.
"A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) anunciou que dará uma contrapartida de R$ 3 milhões. A empresa que iniciou as obras será desvinculada, o que forçará a abertura de nova licitação. O processo deve ocorrer em 15 dias, de acordo com a PJF." Conforme a presidente, a preocupação quanto à retomada das obras deve-se ao fato de o prazo terminar em março de 2010 devido às eleições do próximo ano.
Processo
O processo de construção do Restaurante Popular em Juiz de Fora se arrasta desde 2004. Em 2005, o município recebeu do MDS verba de R$ 1,4 milhão para que fosse destinada ao empreendimento. Em 2006, recursos municipais foram utilizados para a compra do terreno. Ano passado, teve início a fundação do prédio com os recursos federais. Neste mesmo ano, as obras foram interditadas, como permanecem até hoje, para que fossem investigadas pela Polícia Federal.
Os textos são revisados por Madalena Fernandes
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