Inquérito vai apurar se morte de bebê de um ano foi ocasionada por maus-tratos

A Delegacia de Orientação e Proteção à Família da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Juiz de Fora vai investigar a morte de uma menina de um ano e um mês, ocorrida nesta segunda-feira, 2 de julho. Há suspeita de o bebê ter sido vítima de maus-tratos dentro de casa.

A criança chegou morta na Unidade de Saúde Regional Leste, localizada na avenida Brasil, durante a tarde da última segunda-feira. De acordo com informações da Polícia Militar (PM), ela foi levada pelos pais que alegaram que a filha havia caído do sofá depois de ter passado mal e vomitado.

Após a confirmação do óbito pelos médicos, houve uma briga dentro do Hospital. Familiares que aguardavam o atendimento médico da criança tiveram um desentendimento com os pais, alegando que a morte havia sido provocada por maus-tratos à criança. As envolvidas no caso foram presas e encaminhadas para a Delegacia da Polícia Civil para prestar esclarecimentos sobre o caso.

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Ainda durante a segunda, uma nova ocorrência foi registrada contra a mãe do bebê morto. Por volta das 20h, a PM foi acionada até a casa da família, localizada no bairro Costa Carvalho, para apurar as denúncias. Uma conselheira tutelar informou que recebeu informações de negligência da mãe da criança, uma jovem de 22 anos, e que as outras filhas do casal não estavam em segurança. A conselheira explicou aos policiais que era necessário repassar o fato para a Vara da Infância e da Juventude, para proteger as meninas.

Caso as acusações sejam confirmadas, o casal pode perder a guarda das filhas. De acordo com a assessoria da Polícia Civil, a mãe das meninas prestou depoimento durante a manhã desta terça-feira, 3, na Delegacia de Santa Terezinha. Na ocasião, a mulher teria alegado que a filha morreu após cair e os hematomas que foram encontrados pelos médicos eram em decorrência de outra queda que ela havia sofrido há poucos dias. De acordo com o exame de necropsia realizado na manhã desta terça-feira, 3, a morte ocorreu devido a uma fratura na base posterior do crânio por ação contusa.

Os textos são revisados por Mariana Benicá