Permanece o impasse do reajuste salarial de cobradores e motoristas

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Permanece o impasse do reajuste salarial de cobradores e motoristas
Quarta-feira, 30 de janeiro de 2013, atualizada às 18h32

Empresários afirmam que reajuste salarial de cobradores e motoristas só ocorre no caso de aumento da passagem

Andréa Moreira
Repórter

As negociações sobre o reajuste salarial dos trabalhadores das empresas de ônibus urbanos de Juiz de Fora ainda não estão finalizadas. A segunda reunião entre os representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário (Sinttro) e os diretores da Associação Profissional das Empresas de Transporte de Passageiros de Juiz de Fora (Astransp), realizada na tarde desta quarta-feira, 30 de janeiro, não teve nenhum avanço, como afirma o presidente do Sinttro, Adilson Antônio Rezende. "Os empresários alegam que para aumentar os salários dos cobradores e motoristas, deverá ter um reajuste na tarifa, e que isso não depende deles, mas sim da Prefeitura."

Diante desta alegação dos empresários, Rezende afirma que irá solicitar uma reunião com o prefeito. "Já que a responsabilidade foi repassada para o Bruno, iremos encaminhar um ofício a ele, solicitando alguns esclarecimentos da administração municipal."

O presidente do Sinttro ressalta, ainda, que o cobrador em Juiz de Fora recebe R$ 660, valor abaixo do salário mínimo, e que a remuneração do motorista é de R$ 1.320. "Toda vez que falamos em aumento de salário, os empresários afirmam que o reajuste é atrelado ao valor da passagem. Mas se isso fosse verdade a passagem em Juiz de Fora custaria pouco mais de R$ 1."

A assessoria da Astransp informa que apesar de não ter tido avanço nas questões salariais, as outas reivindicações dos trabalhadores foram aceitas. A próxima reunião entre os dois grupos será realizada na próxima quarta-feira, 6 de fevereiro.

Os textos são revisados por Juliana França