PC segue investigando a morte de adolescente em bloco de Carnaval

Necropsia não apontou indícios de violência. A mãe da menina contou que a jovem já havia ido ao médico nos últimos dias

A mãe da adolescente de 16 anos que morreu durante um bloco de Carnaval, no último domingo, 3 de fevereiro, esteve na 7ª Delegacia de Polícia Civil nesta quinta-feira, 7, quando prestou depoimento à delegada Mariana Veiga Silva.

Segundo a mulher, de 40 anos, a menor estava na companhia de duas primas, de 14 e 16 anos, e teria desmaiado enquanto seguia o bloco, na rua Doutor Délcio Frontini, bairro Ipiranga.

Ela informou não ter conhecimento de que a filha tivesse sido vítima de violência ou fizesse uso de entorpecentes. No depoimento, entretanto, contou que a menina já havia procurado atendimento médico por três vezes no último mês, queixando-se de fortes dores na região do peito e braço esquerdo. Em todos esses atendimentos, ela foi apenas medicada com analgésicos e liberada.

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No dia da morte, a menina foi socorrida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Santa Luzia, próximo ao evento, onde recebeu atendimento por cerca de uma hora. A mãe disse à delegada que uma médica da UPA informou que sua filha havia sofrido uma parada cardiorrespiratória, e não resistiu.

Na segunda-feira, 4, realizou-se exame de necropsia, mas não foi constatado nenhum tipo de lesão externa que comprovasse agressão. Sangue e outros materiais biológicos foram colhidos para a realização de exames complementares. Os materiais seguiram para o Instituto de Medicina Legal da Polícia Civil, em Belo Horizonte. "Apenas com os resultados desses exames podemos determinar se houve algum tipo de crime contra a jovem", informa a delegada Mariana, por meio de sua assessoria. O caso será encaminhado para a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Juiz de Fora, responsável pela região onde ocorreu o fato.