Ex-funcionário confessa execução e diz que estava sendo perseguido
Ex-funcionário confessa execução e diz que estava sendo perseguido
Repórter
O suspeito de matar o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/JF), Vandir Domingos da Silva, na manhã da última segunda-feira, no Centro de Juiz de Fora, se entregou ao 27º Batalhão da Polícia Militar no fim da tarde. Alex Sandro Furiati, de 34 anos, é ex-funcionário de uma das lojas de propriedade da vítima e confessou o crime. Ele alegou que estava sendo perseguido e sofrendo uma pressão, mas não ficou claro, segundo o delegado Armando Avóglio Neto, o real motivo desta perseguição.
O autor chegou por volta das 17h40 à sede da PM, na Zona Norte, trajando uma camisa rosa e usando um boné. Ele já tinha passagem pela polícia, por porte de armas e disse que havia sido demitido de uma das lojas onde trabalhava.
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O delegado afirmou à ACESSA.com que não ficou clara a real motivação do crime. "Não ficou muito claro, ele não conseguiu passar a motivação real. Achamos alguns laudos médicos, psiquiátricos na casa dele. Ele alega que estava sendo perseguido, sofrendo pressão, e chegou a mencionar outros fatos que a gente acredita serem imaginários", relata.
O interrogatório foi realizado até as 21h. Ao final do depoimento, o flagrante foi ratificado e o autor foi encaminhado ao Centro de Remanejamento Prisional (Ceresp). "Nós vamos terminar de ouvir algumas pessoas e, posteriormente, vou relatar este flagrante à Justiça e ele vai ser julgado conforme a lei", explica.
O material usado para o c
Sepultamento
O corpo do presidente da CDL foi levado para o Cemitério Municipal, no Poço Rico, após o velório na Câmara Municipal de Juiz de Fora. Houve grande concentração de pessoas no lado de fora do Palácio Barbosa Lima, durante a saída do enterro. A PM e algumas autoridades acompanharam o cortejo.