Motoristas e cobradores aderem à greve geral de sexta. Saiba o que fazer
O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte e Trânsito (Sinttro) de Juiz de Fora aderiu à greve geral, prevista para acontecer nesta sexta-feira, 28 de abril, em reunião realizada na última quarta-feira, 26 de abril. Os motoristas e cobradores de ônibus vão parar as atividades a partir da meia-noite desta quinta, 27. Segundo o vice-presidente do Sinttro, Claudinei Janeiro, a decisão foi tomada pelo Fórum Sindical e Popular na tarde desta quinta, 27, - que o sindicato faz parte, e acabou sendo acatada pelo Sinttro.
Todos os veículos não vão sair das garagens depois do horário determinado.Anteriormente, seria de 8h30 até as 15h30. A adesão será de 100%, conforme o sindicato. A nova deliberação do sindicato definiu que a circulação dos veículos seja suspensa por tempo indeterminado.
A greve geral, convocada por representantes civis e pelo Fórum Sindical e Popular de Juiz de Fora, está marcada para as 9h na Praça da Estação, no Centro, com a participação de várias categorias contrárias ao projetos de reformas da Previdência e trabalhista, propostas pelo Governo Federal.
Ir trabalhar?
Com a paralisação dos serviços de transporte público, muitos trabalhadores não sabem o que fazer neste caso. Por telefone, o advogado especializado em causas trabalhistas Wagner Daibert explica que tudo deve ser conversado previamente com o empregador. "Dependendo da distância que a pessoa mora, é uma justificativa para faltar. Vamos ter muitos problemas com isso. Mas não existe nenhuma lei explícita que fale sobre greve e trabalho. Me parece justificável alguém que more em Grama e trabalhe no Centro não vir. É de difícil solução. As empresas devem negociar diretamente com os empregados, talvez alguns paguem táxis, busquem em casa... Essas coisas acontecem para as empresas funcionarem. Mas vai ter muita gente também que não vai conseguir chegar".
Por fim, o especialista afirma que a grande chance da greve funcionar, como os organizadores querem, é com a aderência dos funcionários dos ônibus. "Acredito que todo esse movimento que impede as pessoas de se locomoverem é a grande chance do movimento repercutir", conclui.
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