Marechal Deodoro

Rua Marechal Deodoro Em uma mesma rua, tranq?lidade para morar e com?rcio variado

Parte alta, parte baixa e central. Assim ? dividida um das principais ruas do centro de Juiz de Fora, a Marechal Deodoro. Uma rua onde a tranquilidade, o com?rcio e os servi?os se misturam. Por onde passam ve?culos e pessoas a passeio e a trabalho.

A loja est? aberta h? 63 anos e passou de pai para filho. "Foi meu pai quem escolheu o ponto. Comprou fiado e pagou com o trabalho. O movimento aqui era diferente. Mais carros transitavam e paravam na rua", diz um dos propriet?rios de uma loja de doces na rua, Wander Stiguer.

Este ponto, ele n?o trocaria por qualquer outro na cidade, porque o movimento ? muito bom e a clientela ? fiel. "O movimento aqui ? satisfat?rio e em time que t? ganhando n?o se mexe". Wander diz que deve haver o fechamento total da rua para ve?culos. "Quando a rua virar cal?ad?o, o com?rcio vai melhorar muito por aqui, pois as pessoas v?o circular mais ? vontade".

Outra comerciante antiga na rua ? Ros?ngela Jamil (foto ao lado). O pai dela ? propriet?rio de uma loja de tecidos h? 55 anos. Ela tamb?m condorda que a rua deve ser totalmente fe chada para ve?culos. "As pessoas precisam andar, por isso deve ser fechada logo", diz a comerciante. Segundo ela, a rua mudou muito daquela ?poca at? agora. "A rua era muito feia. Muitos carros ficavam estacionados aqui na parte central e o tr?nsito a deixava feia. O movimento tamb?m caiu e as lojas mudaram, ent?o a clientela tamb?m ? diferente hoje", recorda Ros?ngela.

Mas apesar da aus?ncia de ve?culos ter contribu?do para deixar a rua menos tumultuada, a comerciante diz que a presen?a das barracas de camel?s fez o contr?rio. "N?o sou contra as barracas e nem acho que elas deixam a rua feia. Por?m, elas contribuem para aumentar o tumulto. Antigamente estas barracas n?o existiam", explica. Com rela??o ao com?rcio, ela diz que o ponto ? ?timo. "N?o tenho o que reclamar. A rua ? bastante movimentada, pois oferece v?rios segmentos de com?rcio. Al?m disso, ela fica em um local que ? passagem obrigat?ria para v?rias pessoas e isso contribui para incrementar o com?rcio".

H? menos tempo trabalhando no com?rcio da parte baixa da Marechal Deodoro, S?rgio Luiz de Almeida, diz que o local era muito diferente h? 16 anos. "A parte baixa era totalmente deserta e recordista em roubos de carros e assaltos. Al?m disso, a paisagem n?o era muito atrativa".

Segundo S?rgio, somente nos ?ltimos tr?s anos, a paisagem come?ou a melhorar. "Conseguimos tirar um ponto de carga e descarga que funcionava aqui. Os caminh?es viviam parados para descarregar mercadorias e tampavam a frente das lojas. Al?m disso, soltavam muita fuma?a e o ambiente ficava sempre muito polu?do. Agora, s? carros de passeio podem estacionar aqui e melhorou muito, pois n?o tampa a frente das lojas", lembra o gerente.

Sobre a seguran?a, S?rgio diz que melhorou, mas ainda deixa a desejar. "Aqui na parte baixa ainda ? um pouco perigoso, principalmente por volta de 18h. O ideal ? que o policiamento fosse intensificado. As pessoas devem ter mais aten??o ao passar aqui". E sobre as barracas de camel?s, que tamb?m s?o encontradas na parte baixa, o comerciante diz que deve haver uma padroniza??o. "Elas atrapalham o visual, pois s?o cada uma de um jeito, sem contar que atrapalham a passagem de ve?culos e de pessoas. Este tamb?m ? um ponto que deve mudar para melhorar a rua ainda mais".

Para morar

Milena Carvalho ? estudante e mora na parte alta da Marechal h? apenas dois anos. Um ponto positivo ? a proximidade do centro. "? muito f?cil morar aqui. Estou perto de tudo e muito satisfeita. Outro ponto positivo ? que n?o tem muito barulho, apenas uma reforma ou constru??o de vez em quando", explica.

Como ponto negativo, Milena aponta o aumento do tr?nsito por causa da mudan?a de m?o da Oleg?rio. "Por causa dessa mudan?a, piorou muito pra gente. O tr?nsito ficou muito intenso. E tamb?m ? perigoso voltar pra casa ? noite. Tenho que passar pelo Parque Halfeld e subir o morro. Acho que deveria ter mais policiamento por aqui", completa.