Licença de operação do Aterro do Salvaterra pode ser flexibilizada

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Quinta-feira, 25 de março de 2010, atualizada às 16h20

Licença de operação do Aterro do Salvaterra pode ser flexibilizada

Clecius Campos
Repórter

A licença de operação (LO) do Aterro Sanitário do Salvaterra pode ser flexibilizada em 15 ou 30 dias, dependendo da demora na liberação da licença de instalação (LI) da Central de Tratamento de Resíduos (CTR), em Dias Tavares. De acordo com o superintendente Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Supram) da Zona da Mata, Danilo Vieira Júnior, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) precisa cumprir algumas condicionantes para a LI, ainda não finalizadas desde a última vistoria no local, ocorrida a cerca de 10 dias.

"Falta ser construída uma rodovia de acesso ao local, criada uma cortina verde, formada por árvores em volta do terreno e instalada uma estação de tratamento de esgoto. As obras são detalhes e não devem demorar mais de 30 dias para serem feitas. Terminados os ajustes, a LO pode ser expedida." O diretor-geral do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb), Aristóteles Faria, afirma que, caso a concessão não seja feita a tempo, o órgão ambiental ficará responsável por designar o local ideal para o descarte do lixo. "As vistorias são feitas sistematicamente e o CTR tem sido aprovado em todas elas. Juiz de Fora tem dois aterros. O lixo terá que ir para um dos dois lugares."

Segundo Vieira, a possibilidade de renovação da LO do Aterro do Salvaterra é mínima. "Não há projeto ambiental para tal licenciamento. Além disso, pelo histórico de acidentes e pelas alterações que ocorreram no local ao longo dos anos, é muito difícil que ocorra novo licenciamento."

Os textos são revisados por Madalena Fernandes