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Publicidade enganosa na mira Ruas lotadas, com?rcio funcionando em hor?rio livre, Natal. Procon alerta consumidores para as publicidades enganosas

Guilherme Oliveira
Rep?rter
12/12/2006
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pessoas comprando O Procon de Juiz de Fora, o Minist?rio P?blico, Receita Estadual, pol?cias Civil e Militar continuam com a fiscaliza??o denominada "For?a Tarefa" com o objetivo de coibir a pr?tica da publicidade enganosa em lojas de eletro-eletr?nicos e m?veis de Juiz de Fora.

S? na primeira etapa da fiscaliza??o 20 lojas foram avaliadas e o resultado foi "alarmante", segundo informa?es da superintendente do Procon, L?a Ganini (foto abaixo). "Apenas em uma rede de loja de eletro-eletr?nicos n?o constatamos publicidade enganosa, todos os outros grandes magazines isso era muito vis?vel", diz.

O objetivo agora ? programar a fiscaliza??o tamb?m para outros setores. A fiscaliza??o em eletr?nicos continua pois, inclusive, foram detectados produtos que n?o t?m origem comprovada e que entram de maneira ilegal no pa?s. "Isto tudo est? sendo combatido", ressalta L?a.

No primeiro relat?rio apresentado, as principais irregularidades encontradas foram a falta de informa??o ostensiva nos an?ncios, dando maior destaque para o valor da parcela, induzindo o consumidor ao erro. "Geralmente, eles n?o colocam essas informa?es para obrigar o consumidor a entrar na loja e cair na teia do vendedor que ? treinado para fazer que o consumidor saia da loja com alguma mercadoria", orienta a superintendente.

L?a Ganimi Segundo L?a, os comerciantes est?o usando muito a publicidade enganosa por omiss?o, aquela com falta de informa?es, dados importantes e essenciais para o consumidor.

De acordo com o C?digo do Consumidor, a informa??o das mercadorias tem que ser clara, precisa e ostensiva. L?a diz que muitas pessoas s? percebem o engano que cometeram ap?s realizar a compra. A superintendente lembra que o brasileiro, em geral, fica constrangido em entrar nas lojas, fazer perguntas e n?o comprar. "Muitos brasileiros, isso atrav?s de estudos, ficam constrangidos. Mas se as lojas est?o erradas, eles v?o ter que dar informa?es. N?o tem que ficar constrangido", aconselha.

L?a diz que nessa ?poca do ano, as reclama?es aumentam. "Os comerciantes tentam de todo o custo vender a sua mercadoria, eles usam do marketing, hoje, as pessoas est?o mito especializadas, eles usam de todos os atrativos, mas esquecem do cumprimento da lei, eles podem usar o marketing de maneira ben?fica sem infligir a lei".

Lojas foram autuadas

As lojas, que n?o colocaram pre?os nas mercadorias e foram autuadas, t?m dez dias para a defesa. J? aquelas que faltaram com algumas informa?es foram notificadas e ter?o prazo de 48 horas para cumprir as exig?ncias. "T?m lojas que se adeq?am, vamos continuar passando e verificando se elas est?o cumprindo ou n?o a lei".

As lojas notificadas, caso n?o cumpram o estabelecido tamb?m receber?o o ato de infra??o. No caso das lojas reincidentes ser? maior.

Guilherme Oliveira ? estudante do 5? per?odo de jornalismo da UFJF



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