Boca Rosa declara voto em Lula e diz que 'Jamais vou estar ao lado de um governo que cresceu com fake news'
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A influenciadora e empresária Bianca Andrade, conhecida também como Boca Rosa, declarou que vai votar em Lula (PT) para presidente nas eleições deste ano.
"Em pouco mais de um mês, vamos ter novas eleições e talvez sejam as mais importantes dos últimos tempos. Eu tenho estudado muito sobre os meus candidatos e por isso, neste ano, meu voto é no Lula", escreveu ela no Twitter, nesta quarta (24).
"Eu sou uma empresária mulher, vim da internet e jamais vou estar ao lado de um governo que cresceu com fake news e não entende que nós, mulheres, somos um grande gerador da economia", prosseguiu.
"Também quero que as pessoas possam viver numa sociedade onde mulheres, pessoas pretas, a comunidade LGBTQIAP+ e todas as minorias sejam respeitadas. E, pra isso, tirar o Bolsonaro do poder é o primeiro passo. Então espero que estejam com o título em dia e que votem com consciência!", concluiu.
O perfil de Lula no Twitter agradeceu o apoio de Boca Rosa. "Vamos juntos contra o ódio e as mentiras, construir um Brasil da esperança. Um abraço pra você e pro Cris."
A influenciadora segue o exemplo de outros artistas que têm se posicionado politicamente como a cantora Anitta. Em julho, também em suas redes sociais, a cantora manifestou o seu voto no petista.
"Não sou petista e nunca fui. Mas este ano estou com Lula e quem quiser minha ajuda pra fazer ele bombar aqui na internet, TikTok, Twitter, Instagram é só me pedir que estando ao meu alcance e não sendo contra lei eleitoral eu farei", escreveu Anitta nas redes sociais.
Já outros artistas têm se esquivado de declarações políticas como o ator Cauã Reymond. Ao ser questionado sobre o assunto no lançamento do longa "A Viagem de Pedro", ele disse que preferia falar do filme do que do seu voto.
"Acho que o nosso longa é, de certa maneira, uma forma de falar sobre política", afirmou ele. "A Viagem de Pedro" mostra o momento em que o ex-imperador retorna para Portugal, em 1831, nove anos depois de declarar a independência do Brasil.
"A gente discute masculinidade tóxica, racismo estrutural, feminismo, tudo dentro da história de dom Pedro. E convido todo o mundo que assistir a imaginar se o nosso dom Pedro no filme tem a ver com o Brasil atual", completou ele.