No Dia Mundial do Combate ao Câncer, Ana Maria Braga fala sobre prevenção: 'Pelo direito à vida'
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A apresentadora Ana Maria Braga, 73, compartilhou em suas redes sociais uma mensagem sobre o Dia Mundial de Combate ao Câncer, comemorado neste sábado (4). "Uma data para que a sociedade olhe para as diversas formas que essa doença se manifesta e perceba a importância da prevenção, o acesso ao diagnóstico e tratamento", escreveu no Twitter.
"O tema da campanha global é 'Por cuidados mais justos' e tem como objetivo alertar sobre a distribuição desigual de recursos, o que acaba se tornando uma barreira no tratamento de diversos pacientes. Pelo direito a equidade no acesso à saúde para todos. Pelo direito à vida", complementou.
Ana Maria enfrentou o câncer algumas vezes em diferentes momentos de sua vida. No episódio mais recente, em 2020, ela anunciou no Mais Você (Globo) ter sido diagnosticada pela segunda vez com câncer no pulmão. Alguns meses depois, afirmou que o tratamento havia reduzido o tumor em 50%.
Em dezembro de 2015, a apresentadora também havia revelado no programa que estava tratando um câncer no pulmão. Na época, ela teve que passar por uma cirurgia para a retirada de um tumor em seu pulmão esquerdo.
"Tive um anjo na minha vida. Eu poderia estar até hoje sem saber que estava com um problema no pulmão. Bill, meu companheiro hoje, me cobra muito e comecei a fazer ginástica. Ele dizia para eu parar de fumar e que eu precisava fazer alguns exames. Ele tanto insistiu que marquei uma consulta. Fiz uma tomografia e quando eu saí disseram que acharam uma coisa pequena, um início de um tumor cancerígeno. [...] É um risco que toda pessoa que fuma tem", contou. Bill era o companheiro de Ana Maria na época. Desde 2022, a apresentadora namora o jornalista Fábio Arruda.
Antes disso, Ana Maria enfrentou um câncer de pele em 1991 e descobriu, em 2001, que estava com câncer detectado na virilha e no reto. "Tinha hora em que eu ligava o chuveiro, deitava embaixo e chorava muito", contou em uma entrevista à Folha, em 2016.
"É natural que isso aconteça. Mas você tem que acreditar de verdade. Eu dizia 'vou aguentar'. Nunca imaginei que a doença seria maior do que eu", contou. "Eu fumei por tanto tempo, é previsível. Foi minha culpa. Quer dizer, não é questão de culpa, é vício. Sou viciada em nicotina, como um drogado ou um alcoólatra".
A apresentadora também afirmou na época que a radioterapia havia sido "arrasadora", mas que se sentiu "sortuda" por ter acesso "ao que há de melhor na medicina". "Eu tenho um limiar alto de dor, mesmo assim sofri. Tomava muita morfina quando eu podia. Nas outras horas, eu trabalhava. Continuei trabalhando porque era um grande motivo para levantar todo dia. Gosto muito do que faço".