Mulher afirma que James Brown foi assassinado e dá provas, que 'sumiram'
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Itens que ajudariam na investigação da morte do cantor James Brown, o "pai do soul", desapareceram do Gabinete do Procurador Distrital do Condado de Fulton, nos Estados Unidos. O material foi entregue pela ex-relações públicas do cantor, Jacque Hollander, em 2020. Contudo, as provas sumiram, de acordo com a CNN.
Possíveis evidências do crime. Em 2020 Jacque Hollander entregou provas à Justiça americana que seriam evidências de que o cantor foi assassinado. James Brown morreu em 2006.
Inquérito foi encerrado. Um ano depois, o inquérito foi encerrado após um vice-promotor distrital alegar que não haveria base suficiente para iniciar uma investigação do Grande Júri.
Materiais entregues desapareceram. De acordo com a CNN, os materiais desapareceram e nenhuma autoridade respondeu aos questionamentos sobre onde estariam os itens.
Negligência. Ainda segundo a emissora, a promotora distrital Fani Wills também não mostrou haver intenção em descobrir o que ocorreu com os materiais.
Pedido para investigação do FBI. "O FBI deveria abrir uma investigação. As evidências simplesmente não saem do gabinete da promotoria distrital", afirmou à CNN. Ela também disse que Fani deveria ter aberto uma investigação para encontrar os itens.
A ex-assessora do cantor James Brown processou Fani Wills em janeiro. Ela exigia de volta os vários documentos e materiais que havia entregado e que estavam relacionados ao inquérito que investigava a morte do cantor.
Meses sem resposta. Mesmo com a exigência de 30 dias para resposta de um processo civil, os representantes da promotora apenas responderam no início de maio.
Um representante falou em "e-mail perdido". Contudo, não foi comentado sobre os itens que sumiram. Segundo a CNN, em 2022 um funcionário que trabalha com as evidências do escritório da promotora disse que os itens foram enviados à Jacque Hollander. Ela nega ter recebido.
James Brown morreu em 2006, aos 73 anos, em um hospital de Atlanta, na Geórgia (EUA). O atestado de óbito cita um ataque cardíaco e líquido nos pulmões como causa da morte.
Em 2019, uma reportagem da CNN mostrou relatos de pelo menos 13 pessoas que suspeitavam que James Brown não morreu de causas naturais. As pessoas pediam uma nova investigação sobre o caso ou que o corpo fosse exumado para uma autópsia.