Conheça os principais sucessos de Tony Bennett, morto aos 96 anos

Por Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Tony Bennett, um dos maiores cantores e representantes do jazz, morreu nesta sexta-feira, dia 21, aos 96 anos.

Ao longo de mais de 50 anos de carreira, ele se firmou como um nome incontornável do jazz, sendo considerado por críticos um dos principais cantores do gênero no mundo.

Bennett levou seus dois primeiros prêmios Grammy por "San Francisco", em 1963; e o último pelo álbum "Love for Sale", com a cantora pop Lady Gaga, em 2022.

Foram 20 no total, incluindo, em 2001, um prêmio pelo conjunto da obra. A estimativa é que ele tenha vendido mais de 60 milhões de discos.

O auge do início da sua carreira foi em 1962, em um concerto famoso no Carnegie Hall, onde apresentou uma de suas canções mais famosas, "I Left My Heart in San Francisco". Conheça os principais sucessos do cantor.

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I LEFT MY HEART IN SAN FRANCISCO

Lançada em 1962, é uma regravação da música de mesmo nome lançada por George Cory, na década de 1950. A canção alcançou o 19º lugar na Billboard, a parada de sucessos dos Estados Unidos. O álbum que leva o nome da música rendeu a Tony dois prêmios Grammy.

THE LADY IS A TRAMP

Parte do álbum "Duets II", lançado em 2011, Tony dividiu os vocais com a cantora Lady Gaga. A apresentação dessa música conta com mais de 39 milhões de visualizações no YouTube. A parceria com a popstar americana recolocou Tony sob os holofotes, fazendo com que ele se tornasse conhecido pelos mais jovens.

BODY AND SOUL

Também no álbum "Duets II", o cantor fez uma parceria com Amy Winehouse pouco antes de a artista morrer, aos 27 anos. "Body and Soul" foi gravada originalmente pelo saxofonista americano Coleman Hawkins na década de 1930.

I WANNA BE AROUND

Lançada em 1963, para o álbum de mesmo nome, essa música ficou 16 semanas nas paradas de sucessos dos Estados Unidos.

CHEEK TO CHEEK

A parceria com a cantora Lady Gaga deu tão certo que Tony decidiu repetir a dobradinha em 2014, quando lançou o álbum "Cheek to Cheek". O disco traz regravações de músicas emblemáticas do jazz, como a faixa que dá nome ao projeto. O álbum ganhou o prêmio Grammy de melhor álbum vocal de pop tradicional e já vendeu mais de 700 mil cópias nos Estados Unidos.

THE GOOD LIFE

Essa música passou dez semanas entre as mais ouvidas nos Estados Unidos quando foi lançada, em 1963. A canção se tornou tão emblemática na carreira do artista que inspirou o nome de sua autobiografia, publicada em 1998.