Viva é A Vida é uma Festa
Viva – A Vida é uma Festa
Falar de um filme como Viva – A Vida é uma Festa (“Coco”) é difícil, em virtude da dificuldade em não entregar partes importantes do filme, tirando, assim, a graça de quem venha a ler esta coluna antes de assistir, ou seja, cometer aquilo que é conhecido como “spoiller”. Digo isto, porque a sensação que eu tive ao assistir àquela animação foi a de que toda ela foi uma enorme surpresa, linda e encantadora surpresa, com uma riqueza de detalhes, em todos os aspectos que um desenho voltado para o público infantil pode permitir, e também que o talento de produtores de desenhos é capaz de nos trazer. É lindo! Tudo ali é lindo.
Viva – A Vida é uma Festa nos conta a história de Miguel, um menino criado em um vilarejo no México, sendo que todos os seus familiares são sapateiros, e este é o destino que todos os membros da família já têm traçado, desde o nascimento. No entanto, o menino, apaixonado por música, tem o sonho de ser um artista. E aqui paro, porque não quero correr nenhum risco de ser maldoso com o leitor.
O garoto Miguel, passando por aquilo que vem sendo muito falado atualmente, ou seja, se sentindo diferente daquilo que todos esperam que você seja, vai, literalmente, aos céus em busca de realizar seus sonhos.
Eu acho interessante a forma como é colocada a dualidade no filme, ou seja, até que ponto a família ou a carreira devem ser colocadas de lado para que uma ou outra aconteçam. É possível conciliar de forma saudável? Na minha opinião é plenamente possível. Mesmo que, eventualmente, possa não parecer. Mas, sem dúvida, teimosia deve sair de cena e ceder espaço para o diálogo, e organização deve entrar em cena, para que a bagunça caia do palco.
O filme é uma excelente opção de diversão! Já fui duas vezes e assistiria de novo!